A manhã de sábado, 28, foi movimentada na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Santo André. A instituição sediou a primeira Mostra Científico-Pedagógica, que mobilizou alunos e professores.
Ao todo, foram 14 trabalhos expostos, das turmas da educação infantil e do ensino fundamental. Os alunos puderam se juntar nos grupos conforme os temas de interesse, segundo a diretora da escola, Karina Lopes.
“Tivemos uma comissão formada por duas professoras que ficou à frente de toda a organização. A ideia era que os alunos desenvolvessem trabalhos dentro dos padrões científicos. Sempre quisemos fazer uma mostra neste sentido”, destaca.
Conforme a professora de ciências, Rayana Picolotto, a mostra ajudou os alunos – de diferentes níveis – a desenvolverem a cientificidade. “Essa é uma primeira edição para que vire tradição aqui na escola. Precisamos incentivar a produção de conhecimento desde cedo”, ressalta.
Os trabalhos foram interdisciplinares, com envolvimento de professores de diferentes disciplinas dentro do mesmo objeto de estudo. “Queremos que os alunos criem esse hábito de conseguir construir seus próprios conhecimentos. É um caminho que começa agora e a cada ano esperamos fazer uma mostra ainda melhor”.
Jornal escolar
Um dos trabalhos expostos na mostra foi do Jornal Sandré Informa, desenvolvido por um grupo de alunos orientados pelas professoras de língua portuguesa, Daniela Nicolini e Francieli Winck.
“Nós passamos nas turmas, entrevistamos professores, gravamos áudios e escrevemos as reportagens com a ajuda das orientadoras. A ideia era ter uma notícia de cada turma”, relata a aluna Érica da Silva, do oitavo ano.
Para a produção do jornal, os alunos e as professoras tiveram palestra com um jornalista do Grupo A Hora. A ideia é que sejam produzidas uma edição por mês, também disponibilizada de forma digital.
Enchentes
Outro trabalho abordou as enchentes e formas de mitigar os efeitos das inundações do Rio Taquari. De forma didática, os alunos explicavam aos visitantes como funcionava o projeto feito pelo grupo.
“Fizemos um parque inundável para diminuir os danos das cheias. Colocamos também uma vegetação para impedir a passagem de terra”, comenta um dos alunos responsáveis pelo projeto
