Conta ponto!

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Conta ponto!

Gostei de ver a iniciativa da BrasRede em implantar câmeras de videomonitoramento também na travessia do Taquari, além das já instaladas na Ponte de Ferro e na Ponte do Exército.

As imagens abertas ao público são importantes referenciais pra quem precisa cruzar por esses pontos nevrálgicos.

De minha parte, valeu!

Mas que tal, tchê?

Segundo os cálculos do Banco Central, apenas no mês de agosto mais de três bilhões de reais voaram dos bolsos de quem recebe o tal Bolsa Família para apostas em sites especializados no ramo.

Pelo menos três conclusões: os ¨pix¨ e os ¨bets¨ já estão muito popularizados, e também já deve estar sobrando muita bolsa por aí.

Apostar na sorte não é nenhuma novidade, não começou ontem e não vai terminar amanhã. No Brasil quando inventaram o informal e confiável Jogo do Bicho a coisa também se popularizou, antes era restrito a cassinos e salões de carpetas mais sofisticados.

Hoje em dia não faltam opções informais e oficiais, esses inclusive com premiações também ao portador, o que nem sempre significa que quem apresenta o boleto para o resgate seja o mesmo que tenha feito a aposta. Mas isso são outros quinhentos.

Uma ¨fezinha¨ aqui, alí ou acolá não é problema, nem em jogo de bingo. O diabo é como evitar que um jogador ou jogadora compulsivos acabem colocando em risco a segurança financeira familiar.

Apostas feitas em pix, ou cartões eletrônicos até podem ser monitoradas, em dinheiro vivo é mais complicado.

Voltando à vaca fria: na minha opinião, e salve melhor juízo, passar um pente fino nessa bolsa pode ser interessante.

Fores da casinhe

Sujeito a levar chumbo, mas eu acho uma bobagem certas modernidades que tentam introduzir artificialmente no vocabulário, de cima prá baixo e com aparentes objetivos político-ideológicos. Parece meio fora da casinha.

Bem mais interessante é observar as expressões que brotam de baixo prá cima no popular, ¨tipo assim¨: muito obrigado virando ¨valeu!¨, Oi como vai virando ¨e aí¨?, muita legal virando ¨irado¨, me desculpe virando ¨foi mal…¨, preste atenção mudando para ¨se liga!¨, muito boa essa mudando para ¨sóóó…¨.

Vai longe o tempo do respeitável ¨senhora professora¨, foi abreviado para ¨profe¨, agora para ¨prô¨, e talvez em breve apenas para um som gutural (prrr…).

Por exemplos. Ou tipo assim…

Anúncios desclassificados

Troco determinadas supremas decisões monocráticas e aparentemente monocromátidas por um freio e buçal de couro crú. Pago a diferença.

Livre pensar

“É sempre bem mais fácil ser bodoque do que vidraça.” – autora desconhecida

Saidera

Nôno na terapia de casal, a psicóloga pergunta:
– Nôno, o que mais te irrita no relacionamento?
– Ela sair todas as noites circulando pelos botecos de madrugada!
– E porque ela faz isso?
– Sei lá, deve estar me procurando…

Acompanhe
nossas
redes sociais