A ponte de contêineres, entre Marques de Souza e Travesseiro, resistiu a correnteza do Rio Forqueta, apesar de ficar submersa. A estrutura foi interditada por volta das 10h de quinta-feira, 26. Devido à enxurrada, o nível do Rio Forqueta subiu, mas não causou risco de enchente.
Duas retroescavadeiras da prefeitura de Marques de Souza e uma carregadeira de Travesseiro abriram canais ao lado do rio para mudar o curso da água e reduzir a correnteza. A estrutura vai ser avaliada e os acessos terão de ser refeitos. Por ora, os municípios estão conectados apenas por uma pinguela.
A estrutura é resultado do esforço das duas comunidades após a enchente catastrófica de maio destruir a ponte que ligava os municípios. Empresários e moradores locais se uniram para construir a travessia de contêineres. Todos eles preenchidos com pedras e concretados para atingir o peso de 120 toneladas.
Em paralelo, segue mobilização da comunidade pela construção de uma ponte baixa, avaliada em R$ 2,6 milhões. As obras podem começar ainda em outubro deste ano.
