Uma nova ponte sobre o Rio Taquari, entre Lajeado e Estrela, pode custar cerca de R$ 100 milhões. A interrupção no sábado, 21, gerou reações imediatas de lideranças regionais. A obra na travessia bloqueia o trânsito no sentido capital-interior por até 120 dias.
O projeto de viabilidade técnica é orçado em R$ 750 mil. O governo de Lajeado já contatou a empresa STE – Serviços Técnicos de Engenharia para orçar o projeto de viabilidade técnica. A partir deste estudo, que vai apontar o melhor local para a nova travessia, será preciso um esforço coletivo para custear a obra.
Há possibilidade de incluir a construção no contrato com a CCR ViaSul. Três pontos serão avaliados. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pode aportar recursos, a tarifa nas praças de pedágios ser reajustada, e o contrato com a concessionária prorrogado.
Os prefeito de Lajeado e Estrela, Marcelo Caumo e Elmar Schneider, repectivamente, presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e prefeito de Bom Retiro do Sul, Edmilson Busattto, ex-presidente da CIC-VT Ivandro Rosa, e a presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Cintia Agostini, foram a Porto Alegre nesta quarta-feira, 25, para reunião com a CCR, onde o assunto vai ser pautado.
Também deve participar do encontro o titular da Secretária para Apoio à Reconstrução do RS, Maneco Hassen, para comprometer o governo federal com a demanda.
A expectativa segundo os representantes municipais, é que durante a reunião seja apresentado um diagnóstico detalhado de quais são os atuais problemas da ponte e também um plano de ação para a recuperação da estrutura e para a construção de uma nova travessia.
Em entrevista ao programa “Frente e Verso”, da Rádio A Hora 102.9, Caumo menciona que conseguir o repasse de R$ 100 milhões para a construção da nova ponte não será processo fácil. Por isso, já estudam outras alternativas. “Temos a consciência que conseguir esse repasse através do governo federal será bem difícil, por isso queremos discutir com o Dnit, para que a CCR execute esse processo, o que seria mais rápido.”
Ele acrescenta que caso não haja concordância na concessionária realizar a obra, será necessário uma divisão do valor entre os municípios, governo estadual e federal. “É um processo árduo, mas estamos dispostos a lutar por ela. É a principal rodovia do estado para escoamento da produção e merece toda atenção necessária.”