O conhecimento fortalece o intelecto, alimenta a alma e multiplica o capital. A Família Koefender sabe disso há sete décadas, desde 1955, quando Lili Körndörfer, ingressou no Colégio Evangélico Alberto Torres e se dirigia para a aula a cavalo, do Bairro Olarias ao Centro de Lajeado.
O filho Eduardo Koefender conta essa história sorrindo: “Imagina só. Quando chovia, minha mãe ia de cavalo à escola, porque havia muito barro”. Em dias ensolarados, a viagem era feita a pé. Lili foi a precursora para que 13 integrantes da família Koefender pudessem estudar no CEAT: quatro filhos e oito netos passaram pelo processo de ensino do colégio.
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A religiosidade desempenhou um papel crucial na escolha de Lili e seu marido pelo colégio Alberto Torres para a educação dos filhos. Eduardo Koefender, administrador de empresas, reconhece o impacto fundamental que uma educação de qualidade teve em sua trajetória profissional. Ele atribui ao CEAT uma influência significativa em sua carreira, especialmente na área de Química. Formado em Química, Koefender recorda com entusiasmo suas primeiras experiências no laboratório do colégio, que despertaram seu interesse pela matéria. “As primeiras vivências no laboratório foram tão marcantes que decidi me aprofundar em Química durante o segundo grau. Sou imensamente grato pela motivação que encontrei lá”, afirma com gratidão.
Da gagueira para a oratória eficaz
O termo técnico para a gagueira é “disfemia”, uma palavra que Eduardo aprendeu somente na fase adulta. Na adolescência, no entanto, a disfemia foi um grande desafio para ele, especialmente durante o período escolar.
Um fato o marcou na adolescência que o fez se empenhar para solucionar o problema. Na década de 1970, era comum começar o dia na escola com uma oração. Todos os colegas de Eduardo já haviam feito a prece. O nervosismo o acometeu quando chegou sua vez para coordenar o momento.
A pessoa com gagueira embaralha-se com a letra “o” A prece iniciava com a frase “Ó Senhor”. Eduardo lembra: “Fiquei acordado na noite anterior à oração, tremendo iniciar a oração”.
Foi a sua mãe, Lili, quem encontrou uma solução ao ler em uma revista que a disfemia está frequentemente associada à ansiedade e ao nervosismo. Ela lhe dava orientações práticas: “Fale mais devagar. Respire, Eduardo.”
Com o apoio de sua mãe e o aprendizado adquirido na escola, Eduardo conseguiu superar suas dificuldades e evoluir na oratória. Hoje, a comunicação é essencial em sua atividade profissional. Ele é um comunicador eficaz, seja na forma escrita ou falada, e também foi professor na Univates por seis anos. “Na minha atividade profissional, passo o dia me comunicando. A clareza e o poder de síntese são fundamentais para o sucesso.”
Base sólida torna o futuro promissor
Durante a década em que Eduardo permaneceu no CEAT, assimilou as lições dos professores: a importância de ampliar o conhecimento por meio de diferentes disciplinas e habilidades. No ginásio da escola, aprimorou o basquete, refinando o gosto pelo esporte.
O respeito o guiou em sala. Professores foram seus “mestres” – autoridades inegáveis em sala. Ao ingressar no ambiente, o silêncio devia se destacar. Com esse comportamento, entendeu que a disciplina fortaleceria seu futuro. “Ninguém pode tirar o conhecimento que você adquire; por isso, investir em educação é fundamental para qualquer família. Foi exatamente isso que fizemos com a nossa.” Prosperar torna-se mais fácil ao se construir a vida sobre uma base educacional sólida”.
O que o motivou a matricular os filhos no CEAT foi o ensino de qualidade e os valores do processo educacional, úteis para qualquer profissão e facilitam o caminho para o sucesso. “É mais fácil edificar em uma base sólida”, comenta.
A importância do xadrez na vida da família Koefender
O xadrez foi importante elemento na infância dos Koefender e para as atividades dos alunos do CEAT e essa é uma história curiosa, que remonta aos anos iniciais de Eduardo. “Tínhamos diversões diferentes e aprendemos a jogar xadrez com meu pai”, lembra.
O hábito do esporte permaneceu durante a vida adulta e os irmãos se reúnem com frequência para disputas familiares. A irmã Rosane Koefender, professora do CEAT, levou torneios de Xadrez para o colégio, em 2019.
Hoje, o xadrez é um dos esportes que integra o currículo e está presente oficialmente nas aulas da 5ª e 6ª série de educação física desde 2008, e de matemática, desde 2018. “É um jogo fantástico, que herdamos do nosso pai”, ressalta Eduardo. Além da habilidade de antecipar movimentos, aumenta a velocidade do pensamento. Qualidades compreendidas pela Família Koefender, que entendeu a premissa esportiva: a educação é um tabuleiro que desperta jogadas importantes para o sucesso intelectual, profissional e comportamental.