A festa da democracia. Candidatos aos quatro cantos das cidades. Na busca por convencer os eleitores e conquistar apoio. O que é para ser um momento de conversa, por vezes, acende o estopim da intransigência e da falta de educação.
– Agora vocês resolvem aparecer. Não gosto de política, então sai daqui.
– Não vou apertar a tua mão. Político é tudo lixo. Essas são algumas frases ilustrativas e mais leves do que alguns candidatos escutam.
A forma com que tratamos o outro diz muito mais sobre nós do que sobre o outro. Lembre-se disto. Destaco essa frase pois tenho visto muita agressividade. Não só nas redes sociais, que viraram um território inóspito, mas na rua também. Muita falta de educação e de respeito.
Tudo derivado de um sentimento cada vez mais presente na sociedade. De que a política está contaminada. Parte desta perda de credibilidade está calcada no próprio desconhecimento do eleitorado sobre o funcionamento da democracia representativa.
Eleitor, você pode querer se afastar e não saber nada sobre política. Tudo certo. Mas saiba, enquanto se omite, outro vai decidir no seu lugar.
Homenagem do governador
A Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) de Brasília, localizada em Bom Retiro do Sul, está entre as melhores da rede pública estadual. Tudo graças ao desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Com uma pontuação de 7,3 nos anos iniciais e 6,9 nos anos finais do Ensino Fundamental, a escola foi uma das homenageadas pelo governo gaúcho. A diretora Márcia Porto Cardoso participou de um café da manhã com o governador Eduardo Leite.
Apesar de ser uma escola pequena e com recursos limitados, a EEEF de Brasília tem mostrado que é possível alcançar resultados com dedicação e envolvimento. Construída durante os anos de instalação da Eclusa Bom Retiro, a escola tem pouco mais de 260 alunos e 17 professores.
Languiru: a culpa é de quem?
Os dados da auditoria apresentada nessa terça-feira ainda não são definitivos. Há mais análise para se fazer. É preciso uma apuração minuciosa sobre os arranjos dos balanços anteriores da gestão 2018/23, em especial dos pagamentos feitos dentro da cadeia produtiva.
Também gostaria de ver mais detalhes sobre como era a relação com terceirizadas. Nenhum nome foi dito durante a explanação do auditor-contábil da Dickel e Maffi. Mas no texto final, aqueles valores fora da média precisam ser mostrados de maneira mais detalhada.
O presidente liquidante, Paulo Birck, afirma que o documento não ficará em uma gaveta. Será usado como instrumento para buscar alguma reparação. Entre os associados, percebi um sentimento de frustração após as mais de duas horas de apresentação do relatório.
Talvez se criou muita expectativa de que ficaria claro algum caso de corrupção, de que o dinheiro da cooperativa foi desviado e que seria o primeiro passo para a caça às bruxas.
O que mais doeu entre os presentes foi ouvir que eles também tiveram responsabilidade por aceitar que a antiga administração tomasse decisões.