Sucesso nas organizações passa por uma comunicação clara e assertiva

O MEU NEGÓCIO

Sucesso nas organizações passa por uma comunicação clara e assertiva

Especialistas falam sobre a importância de as empresas terem estratégias e manter o bom relacionamento das equipes para melhorar os resultados

Sucesso nas organizações passa por uma comunicação clara e assertiva
Carolina Silva e Omar Benedetti participaram do programa “O Meu Negócio” dessa segunda-feira, 9. (Foto: Deivid Tirp)

No mundo empresarial, o conceito de alinhamento organizacional é uma das chaves para o sucesso. Não se trata apenas de definir metas e objetivos claros, mas de garantir que todos dentro da organização compartilhem a mesma visão e trabalhem com foco em um propósito comum. Para isso, é preciso que haja uma comunicação clara e assertiva, bem como a criação de um ambiente onde as pessoas possam se escutar e negociar suas necessidades.

Locais em que a pressão por resultados é constante, o alinhamento organizacional é essencial para minimizar conflitos e garantir que todos estejam trabalhando em harmonia. Para tanto, a psicóloga Caroline Lima Silva, sugere o processo de escuta dentro das empresas, onde tanto líderes quanto colaboradores possam expressar suas preocupações e buscar soluções em conjunto.

“A pressão é algo natural e esperado do trabalho. Mas quando ela sufoca o ser humano, no sentido de as suas emoções não darem vazão, vejo que é importante, dentro do trabalho, ter espaços de escuta”, afirma.

Em times de alto desempenho essa pressão é ainda mais frequente. “O importante é ter mediadores externos. Muitas vezes, dentro de casa tu não consegue resolver.”, destaca o consultor em treinamento e desenvolvimento pessoal, Omar Benedetti. “Os processos de liberdade de conversar e escutar são processos de aprendizagem”.

Fortalecer conexões

As mudanças provocadas pela pandemia transformaram as relações e o ambiente de trabalho. A exemplo, hoje as pessoas podem exercer suas atividades de forma remota. O que, por muito tempo, foi considerado inviável em diversas áreas. Essa nova realidade, porém, também trouxe desafios emocionais significativos para as empresas, o que exigiu uma adaptação nos processos e suporte aos colaboradores.

“Naquela época, tinha uma procura muito grande de pessoas com casos de ansiedade e depressão, justamente pelo confinamento e por toda a complexidade do que aconteceu”, relembra Caroline. “No entanto, vejo que as empresas buscaram ajudar seus colaboradores para melhorar aquele contexto. Se as pessoas estão felizes trabalhando, a empresas também vai estar”.

Cenário semelhante é visto nas enchentes do Vale. Para Omar, é fundamental que as empresas trabalhem na construção de uma conexão mais profunda entre os colaboradores e a organização. Em um mundo empresarial marcado pela imprevisibilidade, as lideranças precisam fortalecer sua cultura interna, garantindo que todos compreendam e compartilhem os mesmos objetivos. “A empresa precisa entender que todos estão no mesmo caminho. Isso se chama alinhamento organizacional”.

O bate-papo completo com Carolina Silva e Omar Benedetti pode ser conferido no QR Code desta página. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Kappel Imóveis, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, e Sunday Village Care.

Inteligência emocional
Harvard Business Review

Daniel Goleman afirma que inteligência emocional é duas vezes mais importante que as demais habilidades na formação de um líder excepcional.

Em 10 artigos escritos por especialistas no assunto, a Harvard Business explica melhor este conceito e ajudar o leitor a aprimorar habilidades, melhorar os relacionamentos e garantir o sucesso profissional.

 

 

 

 

 

Entrevista
• Carolina Silva – diretora e consultora da Socchiethos
• Omar Benedetti – sócio da A&O consultoria em treinamento e desenvolvimento pessoal

“Muitos dos conflitos nascem pela incapacidade de entender que o mundo corporativo é diferente”

Wink – Quando vocês pensaram em transformar as ideias em um empreendimento?

Caroline – No meu caso, a Socchiethos surgiu em 2015. Eu senti a necessidade de algo mais diretivo, mais estruturado e, principalmente, que tivesse autonomia para exercitar aquilo que eu acreditava. A Socchiethos nasceu exatamente para isso: trazer autonomia e empoderamento às pessoas. Ajudar as empresas e executivos para que algumas coisas possam ser melhoradas no contexto corporativo. Principalmente na questão de conflitos, no saber mediar e dar ferramentas, ou competências, para que as pessoas possam ter um desenvolvimento pessoal melhor.

Wink – Omar, como surgiu a tua participação neste projeto?

Omar – A A&O nasce para trazer todas as experiências de vida que eu tive e trabalhos que fui desenvolvendo para dentro da Socchiethos. É uma parceria para desenvolver projetos, na mesma linha que a Carol comentou anteriormente, pessoas, conflitos, comunicação e desenvolvimento.

Wink – Essas situações de conflito, isso está dentro da organização ou é um impacto de fora para dentro?

Omar – Muitos dos conflitos nascem pela incapacidade de entender que o mundo corporativo é diferente. Tu se sente em casa, pois a gente passa muito mais tempo com os colegas de trabalho do que com a família, só que não é o espaço de casa. É um espaço de buscar o melhor ensinamento e harmonizar. Eu sempre digo: cérebro felizes produzem melhor.

Wink – E essa história de dizer que a empresa é como uma família?

Omar – Eu acho que é muito mais uma simbologia. Uma família, no grosso modo, na maior parte do tempo não visa objetivos palpáveis. Uma família pensa em ser feliz, que cada um cresça e busque seu caminho.

Wink – Uma grande parcela das pessoas se habituaram a trabalhar em casa e agora precisam fazer o caminho inverso. Como isso impacta nos processos e no dia a dia delas?

Caroline – É um aprendizado. Vemos uma certa resistência, mas se abrindo também para algo novo, que é esse novo jeito de viver e se comportar, trabalhar e empreender. Vejo muito a questão da criatividade. A psicologia nos mostra muito a importância do potencial criativo e, nesse sentido, as pessoas que mais a utilizam são as que mais desenvolvem.

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