O candidato à prefeitura de Roca Sales, Bayard Olle Fischer Santos (MDB) participou da sabatina desta terça-feira, 10. Promovida pelo programa “Frente e Verso”, a entrevista foi definida por ordem de sorteio, com os postulantes do município. Bayard apresentou propostas para reconstrução da cidade, manutenção de empresas e desenvolvimento econômico.
Entrevista
Bayard Olle Fischer Santos, candidato à eleição de Roca Sales
O que te leva a ter vontade de voltar a assumir o comando do município exatamente nesse momento tão desafiador?
Estava numa fase de vida que estava com projetos, reconstruindo a minha trajetória e jamais pensava em retornar para a política. Num determinado momento, apareceu a catástrofe que praticamente virou um cenário de guerra e eu tive uma administração marcante pelo tipo de administração. Pressões de todas as forças da comunidade, eu relutei muito para decidir em aceitar uma candidatura, principalmente, diante dos projetos que tava. Para ser prefeito, você precisa abandonar tudo, você é prefeito 24h por dia, e era uma decisão bastante difícil, mas a pressão foi muito grande, independentemente de partido e de pessoas. Você é o que tem condições nesse momento de fazer a diferença. Não quero ser melhor do que ninguém, mas a minha forma de administrar já mostrou que, eu peguei o município numa situação muito similar, não era uma decisão, mas uma questão econômica, onde tinha uma placa na ponte que dizia, “O último a sair apaga a luz”. A miséria, o comércio totalmente inviável, pois não circulava dinheiro na cidade, as pessoas sem emprego e, a partir disso, eu pensei muito, estou numa fase da vida que posso me doar para a comunidade e com esse espírito, estou sendo candidato a prefeito.
Qual é o seu projeto para reconstrução de Roca Sales?
A nossa preocupação é não ter mais erros na administração. Roca Sales não admite mais colocar dinheiro público, do povo numa obra que sabe que a água vai levar. Então, tudo vai começar por uma questão técnica, por um plano diretor estruturado que já estava em andamento, sendo reformulado, pois mudaram as condições e nesse plano vão estar elencadas as prioridades, as condições técnicas de enfrentar cada desafio, minimizar as possibilidades de efeitos da enchente, não se pode mais errar. E para isso, eu não quero mais administrar sozinho. Está programado um conselho gestor de governança que vai participar de todas as decisões, chamar os vereadores, a comunidade. Hoje se fala que tem três adversários concorrendo e depois, não se tem mais adversário, passou a eleição é todos por Roca Sales, usando a sua melhor condição, ideias a serem trocadas para ver como vamos resolver os problemas de Roca Sales.
De que maneira podemos voltar a ter o desenvolvimento econômico e participação do empresariado?
Quando eu administrei Roca Sales, a minha preocupação foi justamente ativar o meio circulante monetário do município, pois sem dinheiro você não faz nada. Nesse momento, as empresas de Roca Sales estão trabalhando num percentual de capacidade bastante reduzido. No interior, aviários, chiqueirões foram destruídos e, isso também representa retorno econômico para o município. A primeira questão é ativar a economia, e na minha perspectiva, a receita do município em 2026 deve reduzir de 30 a 40%, aí teremos grandes dificuldades econômicas para administrar.
As demais propostas do candidato podem ser acompanhadas na íntegra, na transmissão do programa Frente e Verso
Agenda de entrevistas – Frente e Verso
Roca Sales
11/9 – 8h30min às 8h50min – Jones Wunsch (Mazinho) – PP
Lajeado
11/9 – 9h15min às 9h45min – Sérgio Kniphof- PT
Muçum
13/9 – 8h30min às 8h50min – Marcos Bastiani – PSDB
13/9 – 9h35min às 9h55min – Mateus Trojan – MDB