A exaustão que tomou conta das pessoas é palpável. Aqui, no Vale do Taquari, pós-enchente, essa sensação se amplifica. As dificuldades enfrentadas pelos empreendedores e cidadãos da região são tantas que estão todos no seu limite. Cansados de promessas, de soluções paliativas, de políticas distantes e discursos que pouco tocam a realidade imediata de quem precisa refazer sua vida e seus negócios. O povo não aguenta mais ser vítima de um sistema que fala em assistência, mas entrega muito pouco em retorno para o contribuinte. Eles querem mais do que sobrevivência. Querem prosperidade, soluções concretas e, acima de tudo, querem voltar a ter confiança no futuro.
As enchentes deixaram cicatrizes profundas. Casas, negócios e sonhos foram afetados. O que resta é a vontade de recomeçar, de ver os negócios voltarem a gerar oportunidades de trabalho e movimentar a economia local. O que o povo espera dos agentes políticos neste momento não são belos discursos, mas ação. Investimentos inteligentes que reconstruam, não apenas o que foi perdido, mas que deem base para um crescimento sustentável. Quem melhor para compreender essa necessidade do que quem viveu e ainda vive a dificuldade de reerguer sua vida? É hora de agir já.
As pessoas estão exaustas. O assistencialismo que se vê por aí pode até servir de alívio temporário, mas não é isso que o cidadão do Vale quer. Eles querem ferramentas para reconstruir, não esmolas. Querem que o dinheiro que agora precisa ser investido na região se transforme em prosperidade. Porque, no fi m das contas, tudo o que é investido aqui retorna, inclusive para os cofres públicos. O que for adiantado agora se refletirá em receita futura nas empresas que retomarão seu fluxo de trabalho, nos negócios que reabrirão as portas, nas famílias que voltarão a ter renda e consumo. Não precisa nem desenhar.
A realidade que vivemos exige que os políticos saiam da bolha. É preciso criar soluções locais que realmente funcionem. Não adianta propor planos que ignoram as particularidades de uma região marcada pelo trabalho árduo e pelo empreendedorismo. É hora de enxergar o que se fizer agora vai gerar frutos de longo prazo, não só para quem vive aqui, mas para o Estado como um todo. Que os governantes e investidores olhem para isso como uma oportunidade, não como um fardo. As pessoas estão cansadas de promessas. Elas querem soluções. Mais do que tudo, querem voltar a acreditar e fortalecer sua confiança. Sem esperança e confiança, a roda não gira.
Se há uma lição que o Vale nos ensina é que, apesar de tudo, o espírito de recomeço é mais forte do que qualquer crise. O povo quer avançar com dignidade e garantir que suas comunidades voltem a florescer. Essa é a verdadeira essência do reerguimento, e essa força precisa ser alimentada com ações concretas, antes que o limite seja ultrapassado de vez