Na participação desta semana, o empresário e consultor Ardêmio Heineck fez um apelo para que o feriado de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, não passe despercebido. Heineck ressalta a importância histórica da data, que marca a transição do Brasil de colônia portuguesa para nação independente. “O 7 de setembro é uma data máxima, um marco crucial que nos libertou do domínio colonial e nos transformou em um Brasil Independente”.
Heineck destaca que, apesar de o Brasil ter alcançado sua independência, há preocupações com a falta de sentimento nacionalista na atualidade. Segundo ele, o contexto da época da independência era de descontentamento profundo com a forma como as riquezas e impostos gerados no país eram enviados para Portugal, o que gerava um sentimento de injustiça e opressão. “A medida extrema da Independência foi impulsionada pelos sentimentos de frustração e injustiça, pois as riquezas produzidas aqui não eram reinvestidas no Brasil, mas sim enviadas para Portugal”.
O consultor também fez uma analogia com os regimes totalitários medievais e alertou sobre os perigos de uma crescente polarização política que, segundo ele, remete a períodos históricos de forte divisão. “Estamos vivendo um momento de polarização que nos remete a décadas passadas, onde o sentimento cívico brasileiro era mais forte. Na minha época, havia desfiles estudantis, bandeiras, e prédios antigos ainda com porta-bandeiras”, lembra.
Para ele, resgatar o orgulho de ser brasileiro e manter viva a chama da independência é fundamental. “Precisamos estar atentos ao sentimento de brasilidade e garantir que esse orgulho seja externado e vivido em nossa sociedade. O 7 de setembro deve servir para relembrar a importância do grito de independência de Dom Pedro I e para reforçar valores como civismo, decência, e uma atividade econômica ética”.
E finaliza, “amanhã, vamos curtir o feriado e celebrar a nossa independência, mas sem esquecer do que essa data representa e da alegria de comemorar um Brasil independente”.
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