Voluntários buscam apoio para cozinha comunitária permanente no Vale

ENTREVISTA | A HORA BOM DIA

Voluntários buscam apoio para cozinha comunitária permanente no Vale

Custo estimado com equipamentos para a instalação de cozinha profissional gira em torno de R$ 50 mil. Além disso, precisam de estrutura adequada

Voluntários buscam apoio para cozinha comunitária permanente no Vale
Presidente da cozinha solidária, Eduardo Strohschoen e o coordenador, João Gabriel Müller (Foto: Paulo Cardoso).

No Vale, um projeto de grande impacto social está em busca de estabilidade e expansão. A cozinha solidária, que desde setembro do ano passado já serviu mais de 100 mil refeições, enfrenta desafios significativos para se estabelecer como uma solução permanente e eficiente.

A iniciativa, que surgiu da união de esforços da  comunidade e de empresas locais, visa fornecer alimentação a preço de custo para as famílias mais necessitadas e preparar a região para futuras emergências.

Iniciada em um restaurante, a cozinha solidária rapidamente ganhou força. Com a cessão da estrutura pela Univates, o projeto produziu mais de 25 mil marmitas em apenas 22 dias, contando também com o apoio da Marinha para a distribuição dos alimentos.

Atualmente, a cozinha solidária enfrenta a necessidade urgente de encontrar um espaço adequado e de adquirir equipamentos profissionais para operar de forma eficiente. Conforme o coordenador da cozinha, João Gabriel Müller e o presidente, Eduardo Strohschoen, o custo estimado para a instalação de uma cozinha profissional gira em torno de R$ 50 mil.

“Esse recurso inclui a compra de itens essenciais como sistemas de refrigeração, bancadas de inox, fogões industriais e coifas”. Além disso, a aquisição de um CNPJ e a contratação de mão de obra são passos necessários para garantir a formalização e a continuidade do projeto.

O grupo envolvido na iniciativa está em busca de investidores e doações para cobrir os custos e garantir a instalação da cozinha comunitária. “A prioridade é garantir a aquisição dos equipamentos essenciais e a adaptação do espaço para atender às necessidades da operação”, reforça o presidente.

Com um planejamento cuidadoso e o apoio contínuo da comunidade, a cozinha solidária tem o potencial de se tornar uma solução permanente. “O objetivo é não apenas atender às necessidades imediatas, mas também estar preparada para futuros episódios de enchentes e outras emergências”.

A equipe é composta por 10 voluntários e com planos de empregar de 10 a 15 pessoas. “Estamos determinados a transformar a cozinha solidária em um recurso vital e duradouro para a região”.

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