“Ser pai não tem preço, enche a alma e o coração fica transbordando”

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“Ser pai não tem preço, enche a alma e o coração fica transbordando”

Ao celebrar a 100ª edição, o programa “Nossos Filhos” aborda a importância da paternidade e presta uma homenagem aos pais no mês em que se comemora o Dia dos Pais

“Ser pai não tem preço, enche a alma e o coração fica transbordando”
Paternidade contemporânea envolve a participação ativa, emocional e prática na vida dos filhos, afirmam especialistas

Apresença do pai na vida dos filhos passou por transformações significativas nos últimos tempos. A exemplo, a figura paterna assumiu um novo papel nas famílias, tornou-se cada vez mais presente e ativa no dia a dia dos pequenos. Hoje, com as responsabilidades compartilhadas, o pai deixa de ser apenas um provedor distante e passa ao protagonismo, como peça-chave na construção de um ambiente familiar saudável.

Leonardo Roggia, pai da pequena Eva (3 meses), compartilha a experiência que ilustra esse modelo de paternidade, junto a esposa Simone. A filha do casal nasceu prematura e precisou passar seus primeiros 15 dias de vida no hospital. Durante todo o período, Leonardo esteve presente e acompanhou cada etapa. “Dia 2 de setembro a Eva fará 4 meses.

Nesse período que a gente ficou no hospital, e até mesmo antes, eu acho que o mínimo que eu poderia fazer era estar sempre junto”, conta.

Para ele, se fazer presente na vida de Eva é prioridade. Participar de toda a rotina ajuda-o a criar uma conexão profunda e gratificante. “Isso não tem preço, enche a alma e o coração fica transbordando”, afirma, ressaltando a importância dessa proximidade para o fortalecimento dos laços.

Tal envolvimento ativo do pai, como explica o médico psiquiatra Bruno Borba, é fundamental para a criança. Hoje, a presença paterna vai além do aspecto físico. Trata-se de uma participação efetiva que também proporciona apoio à mãe. Segundo o profissional, aquela figura de pai ausente já não é mais aceita. Freud já falava que a paternidade está relacionada ao ato de prover e a de proporcionar segurança. É essa presença que ajuda a criança a desenvolver habilidades para lidar com as dificuldades.

Mas Bruno enfatiza que não se trata apenas de estar fisicamente presente, é preciso participar e proporcionar apoio emocional à mãe e à criança. “Tem muitos pais presentes que são ausentes, porque a presença física não significa nada se você não está ali para conter as angústias da mãe”.

A paternidade contemporânea, portanto, envolve uma participação ativa, emocional e prática na vida dos filhos. Ela cria um ambiente de segurança e apoio que é essencial para o desenvolvimento saudável e feliz das crianças. Embora desafiadora, ela tem se mostrado extremamente gratificante para os pais que a vivenciam.

Assista o bate-papo completo com Bruno Borba e Leonardo Roggia, nas plataformas digitais do Grupo a Hora. O programa “Nosso Filhos” foi apresentado por Mateus Souza e pelo Dr. João Paulo Weiand. Patrocínio de Clínica Protege e Colégio Evangélico Alberto Torres – CEAT.

Um poema para os pais

“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo” – José Saramago.

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