Governo federal sinaliza com R$ 11,6 mi para a escola Fernandes Vieira de Lajeado

APÓS ENCHENTES

Governo federal sinaliza com R$ 11,6 mi para a escola Fernandes Vieira de Lajeado

Destinação de recursos depende de vistoria que, segundo a União, não ocorreu. Estado afirma que fez análise para recuperação do prédio situado na rua Francisco Oscar Carnal

Governo federal sinaliza com R$ 11,6 mi para a escola Fernandes Vieira de Lajeado
(Foto: Bibiana Faleiro)
Lajeado

O governo federal destinará R$ 11,6 milhões para reforma ou reconstrução da Escola Estadual Fernandes Vieira, situada na rua Francisco Oscar Karnal, no Centro de Lajeado. O prédio está desativado desde a enchente de maio e os alunos foram remanejados para outras instituições de ensino, como Irmã Branca e Moisés Cândido Veloso, além da realocação dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para a Érico Veríssimo.

A garantia dos recursos foi anunciada por Sérgio Kniphoff (PT) na sessão da câmara desta terça-feira, 27. De acordo com o vereador, o encaminhamento do recurso depende de uma vistoria pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) no local atingido pela inundação, o que estaria sendo protelado pelo estado. “Esta análise pode ser feita pela secretaria estadual ou pelo Instituto Federal (Ifsul), mas é importante agilizar para que esta escola possa retornar o mais breve possível a ter um local”, define.

O Grupo A Hora contatou a secretaria estadual de Educação, que encaminhou nota com posicionamento, onde garante que as tratativas com a União estão em andamento:

“A Secretaria da Educação informa que está tratando com o Governo Federal sobre repasse de recursos para obras de reconstrução na Escola Fernandes Vieira, em Lajeado, e que já realizou vistoria no local.”

Obras desde 2020

Situada em área alagável de Lajeado, a Escola Fernandes Vieira está em obras desde 2020, após outro episódio de inundação. Uma das medidas adotadas foi mudar as salas de aula para o segundo piso, porém como não havia espaço para os cerca de 340 alunos, foi organizado um escalonamento de turmas.

Em setembro de 2023, novos prejuízos após o prédio ser atingido pela água. Em maio deste ano, os estragos foram ainda maiores e, em conjunto com o Castelinho, os dois educandários não voltaram com as atividades no mesmo local.

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