“A gente não pode transformar essa grande tragédia em um debate político”

ELEIÇÕES 2024

“A gente não pode transformar essa grande tragédia em um debate político”

André Brito (PDT), candidato à reeleição de Taquari, participou da sabatina da Rádio A Hora 102.9, na segunda-feira, 26. No encontro, ele apresentou os principais projetos com foco na educação e atração de novas empresas para o município

“A gente não pode transformar essa grande tragédia em um debate político”
Foto: A Hora
Taquari

A sabatina desta segunda-feira, 26, do programa “Frente e Verso”, contou com a participação de André Brito (PDT). O candidato a reeleição de Taquari, apresentou seus principais projetos com foco na educação e atração de novas empresas para o município. A participação do postulante, que anunciou a nova chapa com o PP, foi agendada conforme sorteio realizado com todos os candidatos.

Agenda das sabatinas

  • CRUZEIRO DO SUL
    28/08 – Dingola – PP
    29/08 – Rudimar Muller – PT
    30/08 – Professor Demétrios – PL
    02/09 – Bira do Povo – PODE
  • BOM RETIRO DO SUL
    03/09 – Celso Pazuch – PSB
    04/09 – Mauro Hauschild – UNIÃO
  • SANTA CLARA DO SUL
    05/09 – Fabiano Immich – MDB
    06/09 – Marcio Haas – PP

Entrevista
André Brito • candidato à reeleição de Taquari

Taquari se preocupou em retomar o protagonismo no Vale, com atração de investimento e gestão pública. Como o senhor pretende manter esse ciclo de desenvolvimento e aumentar o índice de protagonismo?

Nós estamos em um processo de avanço, em que a iniciativa privada cresce na nossa cidade. Se vocês entrarem em Taquari, nos últimos tempos, vão ver a quantidade de prédios que estão sendo construídos e que vão ser construídos. Temos além de incentivos, projetos aprovados que vão iniciar nos próximos dias, na entrada da cidade. Serão seis plantas novas, que devem totalizar mais de 20 mil m² de construção e isso demonstra a pujança da economia. São atacados, distribuidora de pneu e indústria de serviços, além do condomínio empresarial que, nos últimos tempos, está correndo. Nos próximos 20 dias, devemos finalizar a pavimentação.
Para esta segunda-feira está programado o início a construção de um pavilhão de cerca de 4 mil m² que deve ficar pronto até o final do ano para receber um grande empreendimento, uma empresa de segmento do calçado que vai gerar muitos empregos na nossa cidade.

Sobre o projeto de atração da Zanc: o município investiu mais de R$ 8 milhões de reais na estrutura, a empresa veio, criou uma expectativa gigante e acabou não dando certo. O que vai ser feito no seu próximo governo com relação aquela estrutura?

O primeiro passo que temos que ter é retomar definitivamente o prédio. O que conseguimos foi uma liminar, que hoje gera mais custos ao município, pois mantemos uma equipe de vigilância lá. Está sob judice para que ali possamos alavancar novos empreendimentos. Dentro da nossa proposta, contempla também uma espécie de condomínio para empresas de pequeno volume. Não adianta sonharmos com o grande para daqui a pouco se transformar no nada. Então temos que trabalhar com os pés no chão. E na parte da frente da Zanc estamos desenvolvendo um projeto de um grande centro de atendimento especializado para nossas crianças portadoras de deficiências. Não só para elas mas todos cidadãos. Já estamos formatando esse projeto, tão logo a gente retome aquela área, para ocupar com fisioterapia e atendimento.

Inundações em Taquari: esse contato com o Governo Federal, vocês estão bem alinhados para a reconstrução?

A gente não pode transformar essa grande tragédia em um debate político. Eu sempre tenho dito que a gente tem que ter responsabilidade e os entes da federação tem que cumprir com as suas responsabilidades. Ninguém faz favor a ninguém. Não são direitos dos municípios, mas sim das pessoas que estão sendo afetadas. Eu, de forma alguma, vou fazer debate político ou proselitismo político em cima da desgraça de ninguém. Queremos que aquilo que é de direito das pessoas seja de fato cumprido. Não vamos fazer debate político. Estamos encaminhando a questão das casas, também uma ponte (na área do Capão) em que temos uma nota de empenho e que mandamos à Câmara de Vereadores para abertura do crédito especial. Estamos lançando uma licitação integrada que faz o projeto em cima da nota de empenho. E da forma mais legítima e legal possível, porque tem uma história nisso tudo. Então cumpra-se a lei na íntegra porque se nós atropelarmos a lei, essa conta virá no futuro.

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