Morreu na noite deste sábado, 23, Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo. Ele tinha 73 anos e estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, para um procedimento de transplante de rim. O velório será no saguão do portão A da Arena do Grêmio, das 9h às 15h deste domingo.
Cacalo se destacou como um dos dirigentes mais vitoriosos da história do Grêmio, clube do qual era conselheiro e, desde o ano passado, patrono. Empilhou títulos na década de 1990 como vice presidente de futebol na gestão de Fabio Koff, com destaque para a Libertadores e o Brasileirão.
Chegou a ser presidente do clube entre 1997 e 1998, ocasião em que o Tricolor gaúcho conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil. Desde então, permanecera distante dos vestiários, mas seguiu sua atuação como conselheiro e figura importante nos bastidores.
Além do futebol, Cacalo teve reconhecida atuação no meio jurídico, atuando em diversas entidades gaúchas e da capital, e no jornalismo esportivo. Foi colunista do Diário Gaúcho por quase duas décadas e participante fixo do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, durante 17 anos.
Nos debates esportivos promovidos diariamente na emissora do Grupo RBS, se destacou pela sua defesa ao Grêmio, embates (por vezes tensos) com outros integrantes da mesa e “cornetas” ao rival Internacional, principalmente após vitórias em Gre-Nais e insucessos do Colorado.
Após o falecimento de Cacalo, o Grêmio emitiu nota de pesar e destacou a trajetória do ex-dirigente, lembrando suas conquistas e frases marcantes. Personalidades ligadas ao clube, como o treinador Renato Gaúcho também se manifestaram.