Tecnologia e expertise para transformar sorrisos

O MEU NEGÓCIO

Tecnologia e expertise para transformar sorrisos

Especialistas da Clínica Guth afirmam que uso das ferramentas digitais e uma abordagem centrada no paciente garantem bem-estar e saúde bucal

Tecnologia e expertise para transformar sorrisos
Carolina e Pércio Guth participaram do programa “O Meu Negócio” dessa segunda-feira, 19. (Foto: Deivid tirp)
Vale do Taquari

A Clínica Guth é reconhecida pela sua dedicação à saúde bucal e ao bem-estar dos pacientes. Com o objetivo de proporcionar tratamentos de excelência, a clínica investe em uma estrutura integrada, que une as mais recentes tecnologias digitais com a expertise da equipe de odontologia. O que garante não apenas conforto durante os procedimentos, como também precisão e eficiência.

Fundador da clínica, Pércio Guth conta que o uso das novas tecnologias facilitam a rotina dos profissionais de odontologia, além de tornar os atendimentos mais rápidos e aprimorar os resultados. Ainda assim, “somente 2,5% dos dentistas do Brasil estão migrando para o digital”, ressalta. “A gente usa a tecnologia nos scanners, tomografias e fresas robóticas. Além disso, muitos dos trabalhos são planejados e estruturados diretamente no virtual”, conta.

Com 32 anos de experiência na área, o dentista observa que a profissão evoluiu significativamente ao longo do tempo. Além dos avanços digitais, ele enfatiza uma mudança fundamental: a relação com o paciente. Hoje, mais do que conhecimento teórico, é essencial saber lidar com as pessoas e fortalecer a relação de confiança. “É importante explicar que não se trata apenas de estética, mas de função e saúde. Pode parecer clichê, mas a saúde começa pela boca. Além disso, há um aspecto psicológico fundamental que não podemos ignorar.”

Planejamento preciso

Ao lado da filha Carolina, também dentista, Pércio estruturou a clínica para planejar e executar tratamentos complexos de maneira virtual antes de qualquer intervenção direta no paciente. Com este avanço, por exemplo, eles conseguem fazer com que as reabilitações dentárias sejam minuciosamente planejadas, unindo a cópia interna do osso (obtida por tomografia) com o escaneamento externo dos dentes e gengivas, tudo de forma digital.

O resultado é um planejamento cirúrgico preciso, muitas vezes sem a necessidade de cortes invasivos, o que pode reduzir a quantidade de anestesia utilizada e oferecer maior segurança, especialmente para pacientes com comorbidades.

O bate-papo completo com Carolina e Percio Guth pode ser conferido no QR Code desta página. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais.

Vencendo com as pessoas
John C. Maxwellc

Para John C. Maxwell, as grandes conquistas começam com bons relacionamentos. Por isso, neste livro o autor apresenta 25 princípios para estabelecer e manter relações interpessoais saudáveis.

Na narrativa ele aborda como somar as habilidades naturais e a capacidade de lidar com as pessoas  para alcançar o sucesso em diversas áreas da vida.

Para Maxwell, nossas relações pessoais são a matéria-prima que precisamos para alcançar a realização pessoal.

 

 

 

Entrevista
Carolina Guth • Pós-graduada em Endodontia, Clínica Geral e Harmonização Orofacial
Pércio Guth • Implantodontista Reabilitador e Ortodontista

“É muito bom ter alguém que sabe o que está fazendo”

Wink – Tua formação foi feita onde, antes de vir para o RS?

Pércio – Lajeado sempre foi meu local de férias, final de semana e de visitar os parentes. Mas nunca morei em Lajeado, pois quando nasci meu pai servia em Canoas. Depois ele foi transferido para muitos lugares do Brasil. Morei no sudeste, nordeste e centro-oeste. Eu até brinco com meus filhos que tinha ciúmes dos meus colegas de faculdade que diziam ‘eu vou voltar para minha cidade’, porque eu não tinha uma referência. fiz o ensino fundamental em seis escolas, o médio em três escolas diferentes e a faculdade comecei na UFRGS, em Porto Alegre, e depois terminei na UFSM, em Santa Maria.

Wink – Tu desenvolveste alguma atividade profissional militar?

Pércio – Sim. Na época da faculdade, em 1990, eu estagiei na aeronáutica e fiz boas amizades. Como meu pai servia em Santa Maria, depois me engajei como R2 no serviço militar obrigatório e por ali fiquei seis anos e meio. O R2 é o oficial temporário, ele não é o oficial de carreira e  pode ficar até nove anos.

Wink – Da cultura militar, o que permaneceu no Percio?

Pércio – Eu já tinha o pai militar, então o ritmo em casa foi sempre de muita ordem e disciplina. E isso foi muito bom para mim. Profissionalmente, tive a possibilidade de desenvolver muitas competências como dentista clínico. É curioso que quando a gente chega lá eles já dizem ‘vocês são primeiro profissionais da aeronáutica, depois vocês são profissionais dentistas’. Então, muitas vezes eu tinha que abrir mão das minhas atividades como dentista para ser um oficial da aeronáutica e conduzir investigações. Foi um crescimento bem legal. Mas como dentista, tive a oportunidade de ter colegas mais experientes que me permitiram crescer muito na área da cirurgia. Ali nós tínhamos a estrutura e o impulso.

Wink – Carolina, esse ambiente militar, os valores tiveram impactos nos filhos?

Carolina – Acho que a questão do respeito e hierarquia, saber obedecer e ter esse comando, esse exemplo. Normalmente, dentro de uma hierarquia ou no militarismo, tu sempre tem classes a quem vai obedecer. Eu acho que isso reflete muito dentro de casa, no caso os pais.

Wink – A tua formação na área da odontologia foi inspiração no pai?

Carolina – Desde pequena. Sempre lembro do primeiro consultório que o pai teve aqui em Lajeado. A gente veio para cá quando eu tinha dois anos, sou natural de Santa Maria. Me lembro de estar sempre junto. As gurias – secretárias e auxiliares – tiravam férias e eu sempre me metia e gostava de estar junto. Fiz meu ensino médio no Madre Bárbara e daí ele dava férias para elas sempre nesse período, para eu poder ajudar e estar junto. Eu sempre gostei, foi natural e o pai nunca me forçou. Quando comecei a fazer cursinho, ele me disse que eu seria a auxiliar para ver se era o que eu realmente queria. E realmente, era o que eu queria, tive um bom exemplo.

Wink – A universidade te deu um bom caminho? Qual a importância da prática?

Carolina – Eu me formei em Santa Maria. Acho muito importante a graduação, porque o nosso trabalho é muito clínico e prático. Na graduação eu vi a importância dessa prática e de uma teoria muito boa. Então, isso é bom para ter uma base bem estruturada, desde a faculdade, para aprender clinicamente, até pôr em prática.

Wink – Como funcionam as especializações?

Pércio – Em 88, quando eu entrei na faculdade, entrei na UFRGS, em Porto Alegre. Desde o início eu notava que a estrutura do próprio curso te encaminhava para não ser um clínico geral, mas sim buscar uma especialidade. Quando fui a Santa Maria, a realidade que encontrei era totalmente outra. Lá eles não conduziam os alunos para fazer uma pós-graduação.

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