A Polícia Federal deu um flagra nessa semana aqui por perto num receptador de notas falsas enviadas pelo correio.
Foram onze notas de cem reais e pode até parecer pouco, mas dá pra imaginar quantos pacotes semelhantes podem terem sido esparramados por esse meio de distribuição aos diferentes quadrantes do país.
Também dá pra imaginar por quanto tempo essas notas iriam circular de mão em mão e de bolso em bolso até serem identificadas, geralmente quando depositadas em alguma conta bancária.
Além do mais, esses meios de pagamento são de difícil rastreamento, passando de mão em mão – e até de boa fé, num terceiro estágio – podem acabar sendo encontrados bem longe de onde foram impressos e para onde foram inicialmente destinados.
Sem entrar em maiores detalhes, essas redes costumam estar vinculadas com a ¨logística¨ de outras atividades criminosas paralelas.
…E A LUZ FOI FEITA!
É tempo de eleições e do mesmo jeito que as notas de papel moeda provavelmente vão aparecer algumas ¨falsificações¨ por aí.
Serve a analogia e nesse ramo também existem alguns macetes prá separar o trigo do joio, mas esses são outros quinhentos, é outra história a ser abordada mais adiante.
Em todo o caso, vale a dica: quem não gosta de luz, costuma viver nas sombras dos bastidores.
FAÇA-SE A LUZ!…
Imprimir uma nota falsa de cem reais custa quase a mesma coisa que imprimir uma de dois reais. Um real não existe mais, só em moeda metálica, que a essa altura do campeonato o custo de impressão ou fundição deve ser maior do que seu valor de troca.
Por isso mesmo que as notas de cem reais são as preferidas dos fraudadores, dentro da ¨lógica¨ do custo/risco/benefício.
As notas oficiais são impressas na Casa da Moeda do Brasil, instituição que existe desde o reinado de Dom Pedro II, lá por mil e seiscentos e uns quebrados, sempre acumulando uma série de técnicas avançadas para evitar falsificações.
Uma fórmula simples de checagem é colocar a nota contra a luz, pra conferir se aparece a ¨garoupa¨ (ou a onça, o mico, o papagaio), o fio preto com impressões no centro da cédula e os dois valores impressos em ambos os lados da nota no canto superior esquerdo.
Não resolve tudo, mas já é bem mais que meio caminho andado.
MEMÓRIAS E CONSTRUÇÕES
Gostei muito de ver essa iniciativa, palmas a quem a construiu, com certeza obra de várias mãos e mentes.
Histórias semelhantes também podem ser construídas em diferentes espaços comunitários, mas essa leva o mérito de ser a pioneira. E também por isso merece muito respeito.
LIVRE PENSAR
“Comunicação não é o que se diz, é o que o outro entende.” – (David Ogilvy)
DO JEITO QUE VAI, NÃO VAI
Esse era pra ser o título de um tópico da coluna de sábado passado, que abordava a ¨questão¨ de determinados protagonismos supremos e das judicializações de temas político-partidários.
Saiu outro título, deve ter sido um lapso do teclado.
SAIDEIRA
Neto com o nôno no museu arqueológico:
– Que belo esqueleto de dinossauro esse daí!
– É…tem 20 milhões de anos, doze meses e dez dias!
– Como é que o vô desse detalhe da idade?
– Visitei esse museu com a nona o ano passado e tinha 20 milhões de anos…