Os três candidatos à prefeitura de Lajeado receberam na manhã dessa sexta-feira, 16, o documento produzido pelo Grupo A Hora com um diagnóstico sobre as prioridades nos 28 bairros. A publicação faz parte do projeto voltado às demandas da comunidade.
A pesquisa realizada pela Macrovisão, apontou oito áreas como prioridade, com destaque para a reconstrução após a cheia, ações de combate contra as enchentes, a construção de novas pontes, melhorias nos atendimentos de saúde e investimentos na educação municipal.
O diretor da Imojel, empresa que patrocina o projeto, Paulo Pohl, considera que a pesquisa foi realizada em um período determinante, em razão dos eventos climáticos dos últimos meses, as influências que eles tiveram na região e também devido às eleições municipais que ocorrem em outubro. “Este material mostra aos administradores o que é urgência para os munícipes, além de diminuir a distância entre o problema e a solução.”
Além disso, ele também menciona que a pesquisa tem o poder de impulsionar o movimento de reconstrução no Vale de forma estadual e federal, o que é pauta urgente na região. O projeto multiplataforma criado em 2023 tem como objetivo discutir, analisar e propor caminhos para um desenvolvimento ordenado e igualitário no município.
Logística regional
Em apoio à comunidade, Pohl expressa dúvidas em relação ao prazo para a conclusão da nova ponte sobre o Rio Forqueta, na ERS-130, em razão do ritmo dos trabalhos. Para ele, o secretário de Logística e Transportes do Estado, Juvir Costella, fez piada de mau gosto.
“A ponte não ficará pronta até o fim do ano e dificilmente estará até metade do próximo, esqueçam isso. Se quisessem cumprir o prazo de entrega até o Natal, as obras deveriam ter começado antes.”
Pohl considera que a construção de uma estiva seria uma alternativa viável e que em no máximo 30 dias, seria possível entregá-la. Ele também menciona que apesar da “Ponte do Exército” ser ótima, a via até a estrutura é precária, assim como a ERS-129. “As alternativas utilizadas até agora são instáveis e não sustentáveis, além de desrespeitar as pessoas que vivem na região.”