Entraves jurídicos atrasam venda de frigorífico

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Entraves jurídicos atrasam venda de frigorífico

Anunciado em novembro do ano passado, aquisição da planta de suínos da Languiru ainda não foi concretizada

Entraves jurídicos atrasam venda de frigorífico
Anunciado em novembro do ano passado, a venda do frigorífico de suínos da Languiru para a JBS, ainda não aconteceu (Foto: Arquivo A Hora).
Teutônia

Anunciado em novembro do ano passado, a venda do frigorífico de suínos da Languiru para a JBS, ainda não  aconteceu. Há uma expectativa para que nos próximos meses as atividades voltem a ocorrer na planta localizada em Poço das Antas.

O presidente liquidante da Languiru, Paulo Birck, ressalta que ainda segue na luta para concretizar a negociação de venda do espaço. “Não queremos criar expectativas até o negócio ser fechado, mas sempre existem alguns  entraves jurídicos e burocráticos”, salienta.

Cita que existe conversa com a JBS para alinhar da melhor forma possível. “Existem muitas dúvidas de natureza jurídica, devido ao tamanho da dívida da cooperativa. Esse elevado endividamento faz com que o interessado em adquirir qualquer imóvel, desde um frigorífico ou outro bem, precise ter segurança jurídica sobre possíveis cobranças futuras”, ressalta.

Birck destaca que a JBS está empenhada em avaliar todas as possibilidades e fragilidades do negócio, o que tem prolongado o processo. “Estamos tomando muito cuidado. A JBS está fazendo um trabalho minucioso com seus advogados, avaliando todas as possibilidades e fragilidades. Isso leva mais tempo do que o esperado, tornando o processo mais moroso.”

Cita que o interesse da JBS permanece. “A questão é alcançar essa segurança jurídica e burocrática para que  possamos concluir efetivamente a negociação”, explica.

O presidente também menciona que o trabalho jurídico atual envolve a análise de cada detalhe e de cada credor ligado à unidade do frigorífico de suínos, o que impacta diretamente nas questões a serem resolvidas. “A comunidade local e os trabalhadores da planta em Poço das Antas aguardam ansiosamente por uma resolução, que permitirá a retomada das atividades e trará benefícios econômicos para a região. Enquanto isso, as  negociações continuam, com a esperança de que todos os obstáculos sejam superados em breve”, finaliza.

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