Educação, economia e habitação são demandas dos lajeadenses

caderno Bairros

Educação, economia e habitação são demandas dos lajeadenses

Pesquisa revelou que moradores de Lajeado percebem carência de projetos voltados ao desenvolvimento das comunidade

Educação, economia e habitação são demandas dos lajeadenses
Fotos: Divulgação
Lajeado

Iniciativas relacionadas ao desenvolvimento social e econômico da Lajeado têm ganhado prioridade entre o público nos últimos anos, e são percebidos como demandas dos bairros de Lajeado. Em pesquisa, moradores destacam a necessidade de investimento em educação e profissionalização, além de incentivo aos negócios.

Os entrevistados levantaram como prioridades, intensificar programas de formação profissional, acelerar liberação de projetos na construção civil, e fomentar a criação de políticas de estímulo ao comércio e negócios.

Ainda, sugerem a criação de escolinhas para a prática de esportes, promoção e políticas de estímulo à cultura, além de políticas de assistência social para a recuperação de moradores de rua e de pessoas em risco social.

Os lajeadenses também percebem como demandas a ampliação e aceleração de política de habitação social, criação de políticas de estímulo a entidades sociais e grupos voluntários.

Iniciativa desenvolvida por alunos do Senai envolve o conserto de eletrodomésticos danificados nas enchentes

Mais próximo do mercado

De encontro com essas necessidades, estão projetos como o Trilhas da Inovação, desenvolvido por meio de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o município. Este ano, na 4ª edição, o programa selecionou 138 estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental da rede pública de Lajeado.

O projeto surgiu após debates dentro do Pro_Move, grupo com participação do setor empresarial, universidade, repartições públicas e sociedade civil organizada. O objetivo é garantir a oportunidade para jovens de 13 e 14 anos terem conhecimentos técnicos introdutórios para quatro áreas (Indústria 4.0, Robótica, Tecnologia da Informação e Eletrônica).

A ideia é aproximar estudantes das oportunidades do mundo do trabalho antes mesmo de chegarem no Ensino Médio. De 2021 até 2023, mais de 340 estudantes do Fundamental receberam os certificados.

Coordenadora pedagógica do Senai, Cilene Parabôa ainda destaca outra iniciativa desenvolvida por alunos da instituição, com o conserto de eletrodomésticos danificados nas enchentes. O projeto foi aberto à comunidade e envolveu equipes do Senai nacional. As atividades continuam nos pŕoximos meses.

União entre setores

Na área do desenvolvimento econômico e habitacional, o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção do Vale do Taquari (Sinduscom – VT), Jairo Valandro, destaca que o município já vinha de um período de grandes investimentos nos bairros, que foi intensificado após as enchentes.

Além da habitação de forma emergencial para atingidos pelas cheias, no entanto, ele cita a necessidade de facilitar a construção civil para a população, com linhas de crédito diversificadas e com juros razoáveis. Segundo Valandro, a burocracia ainda atrasa a construção civil.

“Construir um imóvel não é simples, tem o terreno, a construção, o projeto, tudo isso tem que ser pensado, mas muitos pontos às vezes acabam sendo demorados. Já houve uma evolução muito grande, mas podemos evoluir ainda mais”.

Ele ainda destaca a importância de unir o poder público e a iniciativa privada para viabilizar o desenvolvimento da cidade. “É a iniciativa privada que gera emprego, renda, ela que vai fazer com que o município se desenvolva”, afirma.

Área – Desenvolvimento Econômico e Social no bairro

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