A falta de comunicação clara por parte da concessionária CCR ViaSul sobre as obras no trecho da BR-386, especialmente na ponte da Boa Vista entre Lajeado e Estrela, gera indignação. A empresa, responsável pela importante obra na rodovia, é criticada por não informar previamente os condutores, dificultando a programação e a organização das viagens.
Essa falta de aviso prévio é um ato de desrespeito, especialmente quando obras são realizadas em horários de pico, como na sexta-feira à tarde, quando o fluxo de veículos é mais intenso. Além disso, o poder público municipal também não demonstra sensibilidade em relação ao impacto das obras na rotina das pessoas.
Exemplo disso foi a operação tapa-buracos realizada entre Arroio do Meio e Lajeado, na ponte de ferro, pouco antes do meio-dia de uma sexta-feira. A escolha do horário, coincidentemente um dos mais movimentados, levanta questionamentos sobre o planejamento das ações e a consideração das necessidades da população.
CCR ViaSul e prefeituras/empresas terceirizadas poderiam agir com mais responsabilidade e empatia, planejando as obras de forma a minimizar os transtornos e garantir que a solução de problemas não resulte em mais dificuldades para a população.
Impactos no trânsito
A repercussão sobre a liberação da ponte do exército tem gerado preocupação. Não é apenas o bairro Olarias que está em alerta. Os bairros Planalto e, principalmente, Campestre, também enfrentarão mudanças significativas em suas rotinas diárias. O problema central está na Rua João Goulart, que atravessa o bairro Campestre.
Com a liberação da ponte, esse trecho se tornará o principal acesso e saída para o fluxo de veículos vindos da parte alta do Vale. O grande desafio é que essa via já enfrenta dificuldades para acomodar o tráfego urbano normal de Lajeado. Com o aumento previsto de veículos, os próximos dias prometem ser complicados, especialmente até a conclusão da ponte da RS 130.
Em tempo: o ponto mais crítico está no encontro da Rua João Goulart com a Av. Romeu Júlio Scherer, nas proximidades do antigo salão do Olarias. O cruzamento ali deve se tornar intrafegável, e é preciso estudar a provável instalação de um semáforo para tentar aliviar o problema.
Candidatos fujões
O Grupo A Hora, que está organizando 44 debates eleitorais durante o processo de campanha nos municípios do Vale do Taquari, tem se reunido com candidatos e assessores para alinhar detalhes das participações. No entanto, em alguns municípios, candidatos têm sinalizado a intenção de não participar dos debates.
Em um país democrático, respeitamos a decisão de cada candidato, mas é fundamental lembrar que o eleitor tem o direito de conhecer as ideias e propostas de quem busca representar a sua comunidade. A ausência em um debate eleitoral pode levantar dúvidas: se o candidato foge de uma discussão aberta agora, como ele irá lidar com os desafios e debates necessários para o desenvolvimento do município caso seja eleito?