“Nenhum país vai interferir na política interna da Venezuela”, afirma o professor de relações internacionais da Univates, Matheus Dalmáz. Segundo o docente, a expectativa das nações é que grupos venezuelanos contrários a Maduro, se unam e consigam retirar o presidente do poder.
Dalmáz também menciona que para o Brasil não é interessante um conflito ideológico, mas sim que o governo venezuelano continue cooperando. “Quanto maior o número de negócios na América do Sul, melhor, uma vez que temos a economia mais forte entre os países. Quanto mais a América do Sul renuncia conflitos, mais adequado para o Brasil, que se mostra mediador.”
Entretanto, o professor observa como audacioso a tentativa da política brasileira em querer ser o protagonista da América do Sul, por meio da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), como líder político no Mercado Comum do Sul (Mercosul), potência econômica regional.