CCR e governo de Lajeado negociam retomada de obra sob a ponte seca

ENTREVISTA | FRENTE E VERSO

CCR e governo de Lajeado negociam retomada de obra sob a ponte seca

Obra paralisada é tema de reunião entre prefeitura e concessionária para alinhar detalhes e retomar serviços

CCR e governo de Lajeado negociam retomada de obra sob a ponte seca
Prefeito Marcelo Caumo durante entrevista à Rádio A Hora (Foto: Pedro Rodrigues).
Lajeado

O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, destaca importantes obras em execução no município e aborda os desafios enfrentados em projetos paralisados, durante entrevista ao programa Frente e Verso, nesta quinta-feira, 1º de agosto. Entre as obras interrompidas, Caumo menciona a situação da Ponte Seca, na BR-386.

Caumo revela que, após críticas públicas feitas pelo município e pedidos para que as obras fossem retomadas, um acordo com a CCR, concessionária responsável, está próximo de ser firmado. “A CCR tem receio de que sejam afetados os pilares da ponte seca em decorrência da obra. Esse é um dos menores receios que eu teria, pois o objetivo é simplesmente reconstruir o pavimento que existia antes. Temos o pleito para o alteamento, mas demoraria muito nesse momento”. Ele enfatiza a necessidade de restabelecer o que existia antes da enchente e de planejar projetos futuros. “Acredito que não haja risco nenhum e não é um processo complexo. A reunião é para alinhar todos os detalhes e retomar essa obra em um curto espaço de tempo.”

Outro tema abordado foi a situação da Ponte do Exército, que, após as últimas chuvas, teve o trânsito temporariamente comprometido. Segundo Caumo, a situação está se normalizando com a melhora do tempo, e os esforços estão concentrados nos acessos à ponte. “A via, que antes permitia a passagem de um veículo, agora já oferece condições para a passagem de dois. A preocupação do momento é com os acessos. Após a liberação deles, a manutenção será constante”. Ele estima que a construção possa ser concluída na primeira quinzena de agosto, permitindo o uso pleno da ponte.

Além disso, Caumo discutiu a possibilidade de transformar a estrutura temporária da Ponte do Exército em uma ponte fixa ou de concreto. “O trabalho que vem sendo feito nessa estrada é vultoso e é importante que essa estrada seja tornada pública, definitiva”. Menciona ainda a sinalização do governo federal sobre a destinação de recursos para a construção de uma segunda ponte, ao lado da ponte de ferro. “Projetamos uma ida a Brasília para reforçar esses detalhes e deferir esse pleito para a construção da ponte. Acredito que esse projeto sairá do papel.”

Com a construção de uma segunda ponte, há a hipótese de que a ponte de ferro seja destinada à travessia de pedestres e se consolide como ponto turístico. A nova ponte atenderia ao tráfego de caminhões, ônibus, veículos leves, incluindo acesso à Univates.

Em relação à obra da RS-130, Caumo informa que um caminho alternativo foi aberto para o uso das passadeiras, enquanto a empresa responsável utiliza a rodovia como canteiro de obras. “A passadeira segue sendo um importante canal de ligação, muitas vezes o mais rápido entre Lajeado e Arroio do Meio.”

O prefeito também menciona a licitação para a pavimentação de trechos importantes da cidade, incluindo a avenida Pasqualini, desde a Ponte de Ferro até a Pedro Petry, e a Rua Bento Rosa, desde a Ponte Seca até as imediações da sede atlética dos funcionários do Banco do Brasil.

No que diz respeito ao Parque Ney Santos Arruda, os esforços estão concentrados na limpeza, remodelagem e iluminação do Parque dos Dick. Na próxima semana, as equipes seguirão para o Parque Ney Arruda para remover vegetação caída, barro, entulho, e reconstruir os brinquedos. A iluminação e a infraestrutura do parque também passarão por reparos.

No Parque do Imigrante, o prefeito destaca a união dos pavilhões 2 e 3 e o anseio da diretoria da Acil pelo fechamento com vidro e outras melhorias. “O processo licitatório demorou devido ao número de participantes. Até sexta-feira deve estar definida a empresa, e em até 40 a 50 dias essas obras serão concluídas”, informa. Existe ainda a possibilidade de um repasse direto da prefeitura à Acil para garantir o andamento das obras.

Por fim, Caumo discorre sobre as reclamações dos moradores do bairro Carneiros quanto à falta de energia elétrica. Ele destaca que a área necessita de regras de habitação mais claras e que o município está buscando soluções junto à promotoria e à concessionária responsável. “Havia recomendação do Ministério Público para evitar a ocupação dos imóveis nessas áreas. É preciso regrar o uso dessas áreas”, conclui.

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