Obelisco, um monumento centenário que celebra a Imigração Alemã

200 ANOS

Obelisco, um monumento centenário que celebra a Imigração Alemã

Erguido há um século para honrar a chegada dos pioneiros, permanece como testemunha silenciosa dos valores e da identidade cultural que definem a comunidade até hoje

Obelisco, um monumento centenário que celebra a Imigração Alemã
Airton Engster dos Santos, coordenador do Memorial de Estrela (Foto: Daniély Schwambach).
Estrela

Localizada em Estrela, a Praça Menna Barreto abriga um monumento histórico de grande significado: o Obelisco, erguido há exatos cem anos para comemorar a imigração alemã no Rio Grande do Sul. A construção deste marco teve início em 1925, após a promulgação da lei municipal nº 76/10 de outubro de 1924, que autorizou sua edificação pelo então conselho municipal.

O obelisco, esculpido em pedra grês, não apenas representa um tributo aos primeiros colonos alemães que chegaram à região, mas também se destaca como um ponto de referência histórica e cultural para a comunidade local. “Inicialmente concebido como parte das celebrações dos 200 anos da Imigração Alemã no Brasil, o monumento tornou-se uma peça central nas festividades que ocorreram ao longo dos anos, unindo as comunidades teutobrasileiras em torno de sua história compartilhada, ressalta o coordenador do Memorial de Estrela, Airton Engster dos Santos.

A praça, originalmente conhecida como Benjamin Constant, foi renomeada como Praça Menna Barreto na década de 1980, mas o Obelisco continuou a ser um símbolo inabalável de identidade e orgulho local. Sua conservação ao longo dos anos é testemunho do cuidado e do respeito pela história que ele representa.

Para marcar os 200 anos da Imigração Alemã, Santos revela que planeja-se uma série de eventos significativos em agosto, começando com o Dia do Patrimônio Cultural em 17 de agosto. “Uma placa de metal será inaugurada no obelisco, não só para registrar a data comemorativa, mas também para iniciar uma discussão sobre a importância do patrimônio cultural e a necessidade contínua de preservação”.

Acompanhe a entrevista na íntegra

Acompanhe
nossas
redes sociais