Em uma tentativa de se aproximar dos moradores afetados pela recente enchente em Cruzeiro do Sul, o Ministério Público (MPRS) promoveu audiências públicas ao longo desta semana, no bairro Glucostark e na localidade de Linha Sítio.
Conduzidas pelo promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach, as audiências visam ouvir as demandas da população e buscar soluções para os problemas enfrentados desde a catástrofe natural de setembro, novembro e maio. “É crucial fornecer informações claras e rápidas às comunidades que já enfrentam tanto estresse”, afirmou Diefenbach durante o evento realizado no ginásio da associação de moradores, próximo à Escola Jacob Sehn.
No bairro Glucostark, 107 residências foram completamente destruídas ou condenadas, de acordo com a Defesa Civil. A professora Susan Maria Weissheimer, representante dos moradores, entregou uma série de questionamentos ao promotor, abrangendo desde os critérios para classificação das áreas de risco até questões relacionadas aos acessos e auxílio aluguel.
Um dos principais pontos levantados foi o mapeamento das áreas atingidas, regulamentado por um decreto assinado pelo prefeito João Henrique Dullius, que, segundo os moradores, dificultou melhorias básicas como reconexão de serviços essenciais. Além disso, há incertezas sobre o futuro das áreas destruídas, que ainda estão de posse de alguns moradores.
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Em audiência, Diefenbach reiterou o compromisso do Ministério Público em acolher as reivindicações e buscar respostas em conjunto com os governos municipal, estadual e federal. “Estamos unidos para enfrentar esses desafios”, destacou o promotor, ressaltando a importância da cooperação entre todos os órgãos envolvidos.
Outras reuniões serão organizadas nas demais cidades afetadas como Arroio do Meio, Muçum e Encantado
