Apagão cibernético e apagão ambiental

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

Apagão cibernético e apagão ambiental

Na última sexta-feira, o apagão cibernético tornou-se um pesadelo no mundo digital. “Impactou sistemas operacionais de empresas e serviços de diversos países, incluindo companhias aéreas, bancos, hospitais e canais de mídia”, publicou a Agência Brasil. Aproveitando-se da situação, criminosos usaram o apagão como isca para aplicar golpes na internet, coletando dados confidenciais de pessoas e empresas.

Diante do episódio, surgiram medidas de combate e prevenção – até no Legislativo Federal. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, autor do projeto que regulamenta a inteligência artificial no Brasil (PL 2.338/2023), pediu que o país aprove uma legislação para o setor.

 

O que tem a ver o apagão cibernético com o meio ambiente? Simples. Estamos vivenciando uma espécie de apagão ambiental. Desmatamento, emissão de gases de efeito estufa, má gestão das águas são “ataques” ao ambiente natural. Entre as consequências, o aquecimento global e os reflexos desta condição. A diferença entre o cibernético e o ambiental é que o segundo é tratado sem urgência pelos governos e até pelos cidadãos – embora que os especialistas mostrem a gravidade e apontem correções.

Exemplo positivo

O Dia D Descarte, em Estrela, no último sábado, superou a edição de março na quantidade de resíduos especiais descartados pela comunidade. A ação ocorreu na Praça Menna Barreto, em sistema drive thru. “Sempre temos uma expectativa positiva referente ao evento. Em toda edição buscamos aderir novos participantes e conscientizar ainda mais a população sobre a destinação adequada destes resíduos. Esta edição ficou acima da expectativa, a grande maioria dos itens foram em mais quantidade que a de março”, destaca a coordenadora da Sala Verde, Luana Hermes.

Os números

No sábado foram descartados corretamente 25 litros de óleo de cozinha, 600 kg eletroeletrônicos, pilhas e baterias, 210 kg de vidro, 80,9 kg de lâmpadas (cerca de 400 unidades). Em março foram entregues 40 litros de óleo, 300 kg de eletrônicos e pilhas, 70 kg de vidro e 300 unidades de lâmpadas.

Exposição

O Museu de Ciências da Univates, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Santa Cruz do Sul, promove a exposição “O Clima Está Mudando, E Você?”. A mostra apresenta informações e reflexões sobre a produção excessiva de dióxido de carbono, os problemas causados pelos gases do efeito estufa na atmosfera e como as mudanças climáticas podem estar influenciando a incidência de fenômenos meteorológicos extremos. A visitação está aberta até amanhã.

Escola das Águas

A Escola das Águas, projeto lançado em março, durante a ação Viva o Taquari-Antas Vivo, está com inscrições abertas. Representantes de municípios, empresas e interessados em participar do projeto podem entrar em contato pelo e-mail parceirosvoluntarios@acilajeado.org.br ou pelo telefone (51) 3011-6900.

A Escola das Águas do Vale do Taquari surge como uma resposta à necessidade de proteger os recursos hídricos da região. O espaço da Escola das Águas fica próximo ao Parque Ney Arruda, em Lajeado. Lá serão sediadas oficinas, palestras e debates sobre a importância das águas. O trabalho será desenvolvido por voluntários e direcionado aos jovens e crianças.

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