A Escola Municipal de Ensino Fundamental Jacob Sehn, de Cruzeiro do Sul, retomou as aulas nesta segunda-feira, 22, depois de aproximadamente 80 dias sem atividades em função da enchente de maio, que destruiu a estrutura situada no bairro Glucostark.
O retorno ocorre em um cenário diferente, com algumas salas adaptadas para atender a demanda de aproximadamente 350 alunos distribuídos em 20 turmas. É o único colégio da rede municipal que atende crianças do 1º até o 9º ano do ensino fundamental. A estrutura do ginásio utilizado para prática esportiva, algumas das salas e o próprio prédio do educandário ficaram destruídos.
De acordo com a diretora Leonice Janete Bohnenberger Diehl, a volta das aulas presenciais põe fim a um período difícil, com limitação do aprendizado e distanciamento entre integrantes da comunidade escolar. “É muito bom estar voltando depois de todo estrago. Nossa escola tem 37 anos. Tudo será reconstruído por etapas”, detalha.
A enchente destruiu seis salas e alagou as demais dependências como diretoria, banheiro, além do comprometimento do ginásio onde ocorriam as atividades esportivas, dentro do complexo que fica na rua Silvestre Aloisio Siebenborn. “As obras iniciaram ainda em maio e seguem por tempo indeterminado, até que tudo esteja no seu lugar e possamos atender normalmente os estudantes”, pontua.
A EMEF Jacob Sehn foi adotada pela empresa Kepler Weber, de Panambi, que se comprometeu a arcar com a reconstrução do educandário do bairro Glucostark. Atualmente, operários trabalham inclusive aos finais de semana na reconstrução de muros e demais processos de recomposição das salas de aula e demais espaços.