Nesta etapa, as equipes seguem trabalhando para preencher o talude com o material rochoso proveniente das detonações para recompor o desmoronamento. As chuvas levaram cerca de 100 metros de extensão, 45 metros de profundidade, 60 metros de largura na base da ruptura e 16 metros de pistas de rolamento e acostamento.
A recuperação exige a utilização de 109 mil metros cúbicos de rochas, além da instalação de novo pavimento e estruturas complementares para garantir a estabilidade do segmento – considerando a topografia íngreme e instável da região. O investimento é de R$ 8,84 milhões.
De acordo com o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, a estimativa é de que a reconstrução de uma das principais vias para o desenvolvimento do Vale do Taquari esteja concluída até o final de agosto. “A recuperação do trecho contribuirá diretamente para alavancar o crescimento econômico da região, conhecida por ser uma referência no setor industrial e agropecuário”, explica Vanacôr.
Detonações e desvio emergencial
As detonações de rochas, entre os quilômetro 87 e 94, de Muçum a Vespasiano Corrêa, ocorrem das 9h às 11h30min. Para garantir a segurança dos motoristas, o desvio da rodovia estará bloqueado neste horário. Como alternativa, os motoristas são orientados a trafegar pelo desvio da estrada vicinal da Linha São Luís.
A EGR avalia a possibilidade de liberar o tráfego de veículos de carga sem limitação de peso em ambos os sentidos, sendo um fluxo trafegando pelo desvio e o outro pelo aterro da obra de reconstrução.