Oficialmente instalado no dia 26 de junho, o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Plano Rio Grande tem por objetivo analisar e propor ações voltadas ao enfrentamento da crise climática no estado. A iniciativa do governo gaúcho tem papel importante na recuperação e reconstrução das cidades atingidas pelas cheias, inclusive para o Vale do Taquari.
De acordo com a secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Simone Stülp, o Comitê avalia propostas, projetos e ações a fim de garantir segurança na tomada de decisões. Ele tem um caráter consultivo e propositivo e não é voltado para avaliações exclusivas de projetos do governo do estado. “Tem como a sociedade demandar”, destaca. A exemplo, “se algum município, ao construir seu plano diretor ou de saneamento, quiser nosso olhar, esta porta está aberta”.
Estruturado dentro do Plano Rio Grande, ele inclui um comitê científico, constituído por mais de 40 membros de múltiplas áreas. São especialistas nacionais e internacionais que juntos vão debater os projetos a partir da ciência.
“Nós precisamos seguir as nomenclaturas e legislações que dizem respeito aos desastres naturais e climatológicos do ponto de vista global. Queremos buscar recursos em outros locais do mundo para reconstruir o Rio Grande do Sul. Então precisamos estar alinhados”, explica Simone.
Segundo a secretária, a ideia é que o Plano Rio Grande e o Comitê se tornem referência para outros locais que passarem por tragédias semelhantes. “O mundo está passando por transformações. E, portanto, todas as ações que aqui estamos fazendo e queremos fazer elas também nos colocam no sentido de abrir caminhos para que os outros possam trilhar”.
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