Governo federal reconhece erros na mancha de inundação

Crédito do BNDES

Governo federal reconhece erros na mancha de inundação

Ministério da Reconstrução afirma que inconsistência no sistema de mapas será corrigido e que crédito especial para empresas chegará para quem mais precisa

Governo federal reconhece erros na mancha de inundação
Governo federal promete revisar cadastros e fazer com que liberações dos financiamentos com juros mais baixos cheguem às empresas atingidas pela catástrofe climática. (Foto: Filipe Faleiro)
Vale do Taquari

A dificuldade das empresas da região em acessar as linhas de crédito dos R$ 15 bilhões do fundo social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por análises equivocadas sobre a mancha de inundação gera desconforto e as críticas chegam ao governo federal.

O secretário executivo do Ministério Extraordinário da Reconstrução, Maneco Hassen, reconhece o problema. “A reclamação é pertinente e verdadeira. Estamos trabalhando para resolver.”

Conforme o porta-voz do governo, se trata da mesma condição no auxílio da manutenção do emprego, do pagamento de dois salários mínimos para funcionários de empresas atingidas pela inundação.

“É fundamental que a empresa informe o governo. Mande os emails para os ministérios. Quando resolver para uma, todas com comprovação de prejuízos diretos terão acesso às políticas.”

Sobre o fim dos créditos, Maneco Hassen acredita que o dinheiro vai chegar para os negócios que mais precisam. De acordo com ele, dos R$ 15 bilhões, foram separados R$ 8 bilhões para empresas com processos, no entanto, o total de depósitos foi de R$ 3,5 bilhões para 1.172 empresas.

“Há recurso disponível e já comunicamos o Tesouro Nacional da necessidade de mais verba para a linha de capital de giro”, destaca o secretário. Em cima dessa ampliação, há outras mudanças para os critérios de concessão dos financiamentos em análise, como a exigência de investimento na cidade sede do CNPJ e ampliação do capital de giro para negócios com lucro cessante (atingidos de maneira indireta).

Nas páginas do A Hora

Na edição de terça-feira, 16, o A Hora relatou as dificuldades enfrentadas pelas empresas da região para conseguir acessar o crédito emergencial do BNDES. Os percalços passam pelo georreferenciamento falho, pois o governo federal excluiu endereços afetados pela inundação de maio; pelos critérios de localização para liberar investimento só na cidade sede; e a oferta preferencial dos bancos aos clientes para linhas comerciais.

Acompanhe
nossas
redes sociais