O gerente no topo

Opinião

Rogério Wink

Rogério Wink

O gerente no topo

A figura do gerente voltou com muita intensidade no atual momento devido a várias razões, principalmente ligadas à necessidade de liderança eficaz em tempos de crise e mudanças com respostas e ações rápidas e certeiras. A relevância crescente dos gerentes, refletida até em publicações como o livro “Todo Poder aos Gerentes” reforça esta percepção no mercado. Durante muito tempo os gerentes “intermediários” foram negligenciados nas estruturas das empresas. Até a expressão intermediários carrega uma falsa impressão de poder e ação limitada. O momento é ampliar o poder e as condições de trabalho da chamada “média liderança”. O gerente é a pessoa certa e preparada para lidar com os desafios atuais dos negócios, pois entre outras coisas é o elo essencial entre a operação de frente e aqueles que são responsáveis pela estratégia.

Crises e dificuldades, especialmente como aqui no Vale do Taquari, exigem respostas rápidas e adaptáveis. Gerentes estão na linha de frente, tomando decisões cruciais que podem determinar a sobrevivência e o sucesso de um negócio. Sua capacidade de responder prontamente às mudanças e desafios é vital para a estabilidade dos negócios. Os Gerentes têm uma conexão direta com as equipes e operações diárias, o que lhes permite entender profundamente os problemas e as necessidades de decisões imediatas. Eles são capazes de implementar mudanças operacionais rapidamente e de maneira eficaz, algo essencial durante períodos de instabilidade. Em tempos assim, a gestão de recursos se torna ainda mais relevante. Gerentes são responsáveis por otimizar o uso de recursos limitados, garantindo que as operações continuem funcionando e que as equipes estejam bem servidas e apoiadas. Essa habilidade de gerir recursos sob pressão é uma razão significativa. A comunicação clara e a capacidade de motivar equipes são habilidades essenciais dos gerentes que se tornam ainda mais importantes nestes tempos desafiadores. Eles ajudam a manter a moral da equipe alta, a reduzir a ansiedade e a garantir que todos estejam alinhados com os objetivos.

A crise também trouxe maior visibilidade às habilidades e ao valor destes profissionais. Muitos começaram a reconhecer que, sem gerentes competentes, a execução de estratégias e a adaptação rápida seriam quase impossíveis.

Publicações como “Todo Poder aos Gerentes” refletem essa mudança de percepção, destacando estudos de caso e exemplos de como gerentes eficazes podem transformar crises em oportunidades de crescimento.

O retorno da figura do gerente com tanta intensidade em momentos como de agora se deve à sua capacidade única de liderar, adaptar e implementar estratégias sob pressão com agilidade e resultados rápidos. O valor das suas habilidades é fundamental nas organizações. O gerente está no topo.

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