Usuários esperam há  seis meses por solução

"superparada"

Usuários esperam há seis meses por solução

Em janeiro, “superparada” da Benjamin foi danificada e segue sem reparo. Apesar do incidente, a população utiliza o espaço, mas aguarda pelos ajustes na estrutura, a fim de garantir proteção em dias frios e chuvosos

Usuários esperam há  seis meses por solução
“Superparada” é um dos principais pontos de embarque e desembarque na área central de Lajeado. (foto: Jéssica R Mallmann)
Lajeado

Seis meses se passaram e a “superparada” da avenida Benjamin Constant segue sem manutenção. No dia 7 de janeiro, um motorista embriagado colidiu com a estrutura e causou danos a um pilar e aos vidros. Até o momento, nenhuma das partes danificadas foi reparada. Apesar do incidente, o ponto de ônibus continua em funcionamento e é utilizado pela população, que espera pela manutenção e questiona a falta de soluções.

Localizada entre a sede do Grupo A Hora e o prédio da Unimed, no Centro, a parada é um dos principais pontos de embarque e desembarque do município. Por ali passam moradores de diferentes bairros e cidades vizinhas, o que faz do espaço um importante ponto de conexão com o Vale.

Moradora do bairro Jardim do Cedro, a aposentada Maria Madalena Seibert, utiliza a parada pelo menos duas vezes por semana. Para ela, a prefeitura deveria dar mais atenção ao espaço a fim de garantir a proteção dos passageiros, especialmente em dias de baixas temperaturas e chuva. “A gente vê que nada foi feito nesse meio tempo. Tinham que dar um pouco mais de atenção para isso”.

Maria diz que a proposta da “superparada” é boa e valoriza o espaço, mas acredita que ela precisa ser melhor conservada. Sem os vidros e um isolamento adequado contra a chuva, o conforto prometido aos passageiros fica comprometido. “Se a gente não vem bem agasalhado, passa frio ou se molha. É complicado”.

O aposentado Orvalino Camargo da Silva, da cidade de Cruzeiro do Sul também utiliza o espaço com frequência. Ele acredita que, além de ajustar a estrutura, é preciso que as pessoas tenham mais consciência para cuidar dos espaços públicos. “A parada não é minha, é nossa. Se é possível fazer alguma melhoria, temos que fazer. Ela apoia os idosos e as crianças e faz muita falta nos dias frios”.

Promessa de reparos

Segundo o secretário municipal de Obras, Günther Meyer, o conserto da estrutura já estava programado. No entanto, outras prioridades surgiram após as cheias do Vale, como a goleira antes da Ponte de Ferro e o corrimão da ponte do Saraquá. Este último deve ser colocado ainda esta semana.

“Assim que terminarmos essas duas obras, vamos consertar o pilar da parada”, afirma Meyer. “Nossa prioridade é onde tem mais perigo para as pessoas. A parada não representa perigo para os usuários, mas precisa ser consertada”.

Questionado sobre a colocação de sistema de climatização no ponto de ônibus, o secretário diz que não há previsão. O protocolo da adoção para solicitar pontos de energia ainda segue em análise.

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