“Meu ambiente de conforto é dentro de um bloco cirúrgico”, diz Felipe Ruschel

DIÁLOGOS HBB

“Meu ambiente de conforto é dentro de um bloco cirúrgico”, diz Felipe Ruschel

Cirurgião plástico é o 16º entrevistado do quadro da Rádio A Hora

“Meu ambiente de conforto é dentro de um bloco cirúrgico”, diz Felipe Ruschel
Felipe Ruschel, cirurgião plástico (Foto: Marcos Ruschel).
Lajeado
oktober-2024

Natural de Porto Alegre, Felipe Ruschel morou desde os primeiros dias de vida em Lajeado. Estudou no Colégio Gustavo Adolfo e Alberto Torres. Cirurgião plástico, integra a equipe dos profissionais do Hospital Bruno Born. É o 16º entrevistado do quadro Diálogos HBB.  

Ruschel deixou Lajeado para buscar formação profissional em Porto Alegre, onde estudou, fez curso pré-vestibular e ingressou na universidade. Toda formação foi na Santa Casa, incluindo a residência de cirurgia geral e de plástica. Foram 11 anos de estudo. Após a formação, em 2008, seguiu na mesma unidade até o início da pandemia, em 2020, se dividindo entre Lajeado e Porto Alegre. “Com os filhos crescendo, tive que escolher um lugar para me fixar. Decidi ficar em Lajeado.” 

De família formada por médicos – pai dermatologista e mãe ginecologista e obstetra que por muitos anos dirigiram o Hospital de Conventos – Ruschel tem registro na memória dos tempos no qual acompanhava as atividades familiares em hospitais, o que para ele é um ambiente natural.  

Ruschel conta que a cirurgia plástica surgiu durante a residência em cirurgia geral, um apaixonado pela área. “O campo de atuação da cirurgia plástica é muito amplo, pois é uma especialidade que não é guiada, direcionada por um órgão ou sistema, mas pela técnica. A cirurgia que trata da transferência de tecidos. Isso oferece uma variedade muito grande de procedimentos, operando desde o cabelo até a unha do pé. Procedimentos de face, contornos corporais, de mamas, tratamos traumas, más formações congênitas, câncer de mama, de pele, dentre muitas outras.”

O profissional descreve a cirurgia plástica por alguns momentos considerada delicada e técnica e, por outro lado, em outras fases, também pode ser uma cirurgia mais agressiva, mais grosseira exigindo uma resistência física. “A técnica cirúrgica foi o que mais me trouxe para essa especialidade e sou muito feliz na escolha. Meu ambiente de conforto é dentro de um bloco cirúrgico, é onde eu me sinto bem.”

As cirurgias mais frequentes 

São inúmeros os procedimentos cirúrgicos realizados dentro da especialidade. Ruschel descreve que a maior demanda acaba sendo a cirurgia de mama, que ocupa a primeira colocação. De contornos corporais e as cirurgias da face ficam em segundo e terceiro lugar. 

A segurança do paciente 

Conforme o profissional, a segurança vem em primeiro lugar. “Por isso que operamos em um hospital de grande porte, como o HBB, que tem toda estrutura necessária, que conta com todas as especialidades, tem um banco de sangue, centro de tratamento intensivo, caso necessário. Realizamos procedimentos complexos, evitamos realizar cirurgias muito demoradas.  

Avanços do HBB 

Para Ruschel, é necessário acompanhar os avanços sejam eles profissionais, estruturais ou tecnologia. “Uma das coisas que me fez ficar de forma definitiva em Lajeado e no HBB foi a criação do Centro de Cirurgia Ambulatorial, um bloco cirúrgico dentro do hospital separado do resto da estrutura, onde se realizam somente cirurgias limpas, livres de contaminações, onde a maioria dos pacientes vão embora no mesmo dia.”

Ele enfatiza que o bloco cirúrgico do HBB já existe há dez anos e foi premiado recentemente, como a Unidade de Internação Premium. “É uma unidade que faz um fechamento com chave de ouro junto com o centro cirúrgico ambulatorial, onde conseguimos prestar o atendimento de forma confortável e seguro dentro de um hospital que tem ao mesmo tempo um ambiente separado e toda uma estrutura de grande porte.”

A vida fora do centro cirúrgico 

O profissional finaliza ressaltando que encontrar pacientes que já passaram pelo consultório ou realizaram algum procedimento é rotineiro. “Todo lugar que vou, sempre encontro alguém, seja na academia, restaurante ou outros locais. Muitos mandam mensagens. Poder trabalhar num lugar onde a gente se criou, é muito gratificante e me traz muita satisfação.”

Acompanhe a entrevista na íntegra

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