Lajeado aguarda recurso da Defesa Civil para nova ponte no Forqueta

TRAVESSIA

Lajeado aguarda recurso da Defesa Civil para nova ponte no Forqueta

Empresa que venceu licitação adapta projeto. Nova estrutura, ao lado da Ponte de Ferrro, é orçada em R$ 13 milhões

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Atualizado terça-feira,
02 de Julho de 2024 às 16:02

Lajeado aguarda recurso da Defesa Civil para nova ponte no Forqueta
Foto: divulgação
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O governo de Lajeado aguarda retorno da União para dar andamento à construção da nova ponte sobre o Rio Forqueta, que ficará ao lado da Ponte de Ferro. O município busca um complemento ao valor já empenhado pela União, de R$ 6,7 milhões, para viabilizar a obra. O projeto passa por adaptações em virtude da reconstrução da travessia histórica, em junho.

Segundo o prefeito Marcelo Caumo, a licitação aberta anteriormente foi suspensa. A Medabil, de Nova Bassano, havia apresentado a melhor proposta, mas o resultado não foi homologado. “O que existe é uma expectativa de direito, mas nada confirmado. Aguardamos agora um retorno do governo federal para avançarmos nesse processo”, salienta.

Caumo não descarta até mesmo a abertura de um novo processo licitatório, a depender da posição da União sobre os pedidos encaminhados pelo município a Brasília. “Nada do que está sendo veiculado tem garantia de que possa acontecer”, alerta.

A estimativa é de que a nova ponte tenha um custo de até R$ 13 milhões. O secretário executivo do Ministério da Reconstrução do RS, Maneco Hassen, pontua que houve reunião com Caumo na semana passada, onde o pedido foi reforçado junto à Defesa Civil nacional.

“O Falcão (número 2 da Defesa Civil) participou, para alinharmos a forma de fazer a complementação. O novo pedido foi incluído na documentação e agora está em análise para verificar se está de acordo ou se precisa de ajustes”, comenta.

“Estamos mobilizados”

CEO da Medabil, Paulo Costa salienta que aguarda por uma posição do Executivo de Lajeado. Até lá, frisa que a empresa permanece mobilizada para seguir com os trabalhos na futura ponte. “Sabemos que mudaram valores e é uma ponte totalmente diferente. Agora estamos no aguardo. A documentação foi entregue”, ressalta.

O projeto feito pela Medabil foi adaptado à nova realidade. Além disso, segundo Costa, a empresa “está investindo” na obra, mesmo sem a homologação do resultado. “Contratamos topografia, fizemos fundações e também trabalhamos internamente para fazer todo o projeto executivo. Avançamos bastante.”

Para ele, a abertura de uma nova concorrêcia aumentaria a burocracia do processo. “Se abrirem, é claro que vamos concorrer de novo. Temos o know-how, o conhecimento e queremos participar desse processo de reconstrução da região. Estamos mobilizados e prontos para dar o start.”

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