O Departamento de Trânsito de Lajeado encaminhou uma solução para o fluxo de caminhões e carretas próximo à Ponte de Ferro. Um limitador de altura e largura será instalado no entroncamento da Avenida Senador Alberto Pasqualini com a Rua Pedro Petry. O projeto foi finalizado e aguarda a confecção da estrutura pela Secretaria de Obras. Não há um prazo estabelecido.
Enquanto a solução não é executada, há casos de veículos pesados que bloqueiam o trânsito e causam transtornos especialmente durante a noite e madrugada, quando a fiscalização pelos agentes municipais e a Brigada Militar (BM) diminui. Nesta segunda-feira, 1, duas carretas ficaram presas após os motoristas se dirigem ao acesso por meio de GPS.
Conforme o coordenador de Trânsito de Lajeado, Vinícius Renner, há sinalização com placas que indicam a restrição do acesso entre Lajeado e Arroio do Meio para veículos leves, mas os equipamentos de GPS e aplicativos não estão atualizados com as condições atuais do trecho. “Estamos fazendo o que está ao nosso alcance. A diferença desse material é que ele será móvel, pois caminhões precisam, por vezes, passar pelo local para obras pontuais, mas o tráfego em geral é proibido”, especifica.
O secretário de Obras de Lajeado, Guinter Mayer, confirma que a demanda chegou ao seu departamento, mas não há previsão para a instalação. A reportagem foi até a secretaria de Obras e foi informada por servidores que o projeto foi entregue, mas os materiais encomendados não chegaram até o departamento e, portanto, montagem não foi iniciada.
Os motoristas dos veículos de carga que ficaram trancados na ponte de ferro nesta segunda-feira foram autuados por desrespeitar a sinalização de trânsito.
De acordo com o projeto feito pelo setor de engenharia da administração de Lajeado, serão duas bases de aço galvanizado fixadas com concreto abaixo do solo e um tubo móvel que regulará a altura máxima de aproximadamente três metros e 2,8m de largura.
Pedido por paciência e tolerância
Renner pede que os motoristas sejam parceiros do trabalho para organização do trânsito no local. Segundo ele, alguns dos problemas enfrentados eram esperados e que foram oito formatos de tempo dos semáforos organizados para atender a demanda de cada período do dia. “Temos fluxo ali muitas vezes fora do padrão, com lentidão hora de um lado hora de outro e as vezes nos dois sentidos. É preciso ter paciência, não tem como deixar um técnico 24h ali para cuidar disso”, analisa.
LEIA TAMBÉM: Obras alteram trânsito em direção à Ponte de Ferro