Programa deste sábado debate prejuízos do agronegócio 

NEGÓCIOS EM PAUTA

Programa deste sábado debate prejuízos do agronegócio 

Os prejuízos aos agricultores gaúchos ainda não foram concluídos. Dados da Farsul apontam que cada produtor rural do Rio Grande do Sul perdeu em média R$ 1 milhão e 400 mil reais durante o mês de maio

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Programa deste sábado debate prejuízos do agronegócio 
O presidente do STR Lajeado, Lauro Baum, o assessor de projetos do Colégio Teutônia, Márcio Mügge, e o Gerente Geral da Arla Cooperativa, Breno Ely (Foto: Bibiana Faleiro)
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O programa Negócios em Pauta deste sábado, 29, levou aos estúdios da Rádio A Hora, o debate sobre o cenário do agronegócio após as enchentes. Para falar sobre o assunto, os convidados foram o presidente do STR Lajeado, Lauro Baum, o assessor de projetos do Colégio Teutônia, Márcio Mügge, e o Gerente Geral da Arla Cooperativa, Breno Ely.

Os prejuízos provocados pelas enchentes ao agronegócio gaúcho ainda não foram concluídos. Dados da Farsul apontam que cada produtor rural do Rio Grande do Sul perdeu em média R$ 1 milhão e 400 mil reais durante o mês de maio, o que totaliza mais de R$ 3 bilhões em perdas iniciais, isso considerando apenas à produção de grãos afetada e de animais mortos, não considerando as perdas em infraestrutura, maquinários e propriedades.

Baum manifesta que o motivo da delonga acontece em razão de muitos produtores continuarem com dificuldade para acessar as áreas atingidas. “Se passaram dois meses do evento climático e muitos não conseguiram se reorganizar. A ansiedade do nosso pessoal é grande para realizar essa retomada, porém o tamanho dos estragos dificultam a brevidade”.

Devido à localização distante do Rio Taquari, o município de Teutônia, não sofreu com inundações, mas com deslocamento do solo e a perda de plantações, devido ao grande acúmulo de chuva. Além disso, a dificuldade de logística prevalece na região. “Falando no Vale, o agronegócio representa praticamente 80% da economia e forte impacto no setor primário, será sentido pelos demais setores, durante o ano”.

Ely indaga que uma das preocupações, é de que forma os agricultores vão conseguir fazer o pagamento das despesas “Dependemos do repasse de recursos para a continuidade dos trabalhos agrícolas, porque tem muitos produtores que irão demorar até conseguirem se recuperar por completo”.

Confira a entrevista na íntegra:

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