Sonhar custa caro?

Opinião

Ezequiel Neitzke

Ezequiel Neitzke

Jornalista

Coluna esportiva

Sonhar custa caro?

Ontem, ao buscar algumas informações, me deparei com uma postagem da atleta Jaque Weber, que desde o começo da carreira luta por uma vaga nos Jogos Olímpicos. Em 2021, chegou perto de conquistar essa vaga, mas a pandemia atrapalhou o processo. Desta vez, para os Jogos de Paris em agosto, Jaque traçou um plano minucioso e esteve muito perto de conseguir a vaga, mas um problema de saúde a tirou do campeonato nacional e, consequentemente, da chance de competir na França.

A Olimpíada é o suprassumo dos esportes; é onde os melhores de cada modalidade se encontram, representa a coroação do esportista. No entanto, competir não é fácil, especialmente em modalidades que não recebem apoio financeiro, como é o caso do atletismo. Muitas vezes, Jaque teve que usar recursos próprios para realizar o sonho de participar dos Jogos Olímpicos.

A história de Jaque nos faz refletir sobre o custo dos sonhos. Para muitos, sonhar pode parecer caro, um luxo inacessível. Mas para Jaque e aqueles que compartilham desse objetivo, o verdadeiro custo está em desistir. Desistir quando se tem a capacidade e a paixão para alcançar algo é o que realmente sai caro. A persistência e a resiliência são marcas registradas dos que sonham alto, e Jaque é um exemplo vivo disso.

Agora, é hora de levantar a cabeça e seguir em frente. Os Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos EUA, já se aproximam no horizonte. Para Jaque e para todos os sonhadores, cada novo ciclo olímpico é uma nova oportunidade, um novo capítulo a ser escrito com dedicação e perseverança.

Que a história de Jaque Weber nos inspire a nunca desistir de nossos sonhos, por mais difíceis que eles pareçam. Pois, no fim das contas, o que realmente importa não é o custo dos sonhos, mas a coragem de continuar lutando por eles.

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