Como e quando a música surgiu em sua vida?
A música surgiu na minha vida desde que eu me conheço por gente. Desde o meu nascimento. Sempre tive envolvimento. O meu pai sempre me incentivou desde pequeno, quando ainda estava na barriga da minha mãe, ele dizia que já colocava músicas para eu ouvir. Faço apresentação profissional há muitos anos, mas sempre como freelancer mesmo, projeto com várias bandas. Mas aos meus 16 anos, tive um grupo de amigos onde montamos uma banda e nos apresentávamos lá mesmo, quando havia confraternizações escolares. Eu tocava cavaco e cantava. Minhas maiores influências musicais são o Alexandre Pires, Thiaguinho, Belo e o Péricles, que tenho muita admiração. E na família é o meu primo Noredi Rodrigues, que me ensinou muita coisa.
Como você concilia a carreira de policial militar com a de músico?
É difícil. Mas os colegas de farda são muito parceiros. Entendem toda essa questão, desse sonho e desejo meu na música. Então, quando coincide datas de apresentações ou ensaios, com as escalas, eles trocam comigo, se prontificam em fazer essa troca. É parceria.
Já lançou músicas ou álbuns?
Tenho três músicas autorais gravadas já. A primeira foi com 18 anos, chamada de “carinha de santa”; a segunda foi a “lua de mel” e a terceira intitulada “controvérsias” que irei lançar na primeira quinzena de julho, com videoclipe. Quero que ela toque em todas as rádios, principalmente na minha região, depois pelo estado e, quem sabe, pelo país também. Sonhar não custa nada. Aqui em Venâncio Aires, apesar de ser pequeno, cidade de interior, há muitos talentos e profissionais que levam muito a sério a música. Esse lançamento foi gravado em Porto Alegre com o produtor musical Anderson Xílico. Estou aguardando algumas parcerias para poder lançar também nas plataformas digitais.
Quais são seus planos para a carreira musical?
Pretendo viver da música e para a música. Esse é o meu plano. Fazer com que me conheçam e sintam essa minha alegria quando estou cantando e tocando. Quero transmitir essa emoção e prazer que tenho, quando estou nos palcos, para o máximo de pessoas. E a consequência disso tudo vai ser o sustento, o pagamento das contas através da música e somente disso. Em primeiro lugar é viver para a música, e depois viver da música. O financeiro vai ser a consequência de todo o trabalho.
Foto: arquivo pessoal
