Mais um ano na Univates

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

Mais um ano na Univates

A reunião entre a secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, e a reitoria da Univates, na tarde dessa terça-feira, teve como assunto a continuidade das aulas do Colégio Castelo Branco na universidade.

O contrato estabelece atividades até o fim de 2024. Neste tempo, a reforma no prédio histórico do Castelinho não ficará pronta. Inclusive a volta para o antigo endereço também carece de confirmação.

O Estado ainda não decidiu o que fazer e se vale a pena uma reforma em uma área atingida por enchentes cada vez mais frequentes. Em um primeiro momento, a Univates avalia se aceita uma prorrogação ou não.
Outra escola histórica, a Fernandes Vieira, prédio com mais de 90 anos, também passa por análise e a permanência, com uma nova reforma, também não está confirmada.

A resposta da Univates sobre mais um ano de aulas do Castelo ainda está pendente.

“Se você não quer, eu quero”

Essa foi a ideia apresentada pelo prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo. Com a incerteza do Estado em relação aos prédios das escolas Castelo Branco e Fernandes Vieira, o município se propõe em assumir e adotar os espaços para atividades de ensino e cultura.

Diante de tamanho interesse, a secretária Raquel Teixeira, balançou. Afinal, se há tanto ímpeto em preservar os prédios, talvez não seja tão ruim manter a propriedade. Porém, é preciso investir, Não pode ser apenas uma reforma, há uma série de mudanças estruturais.

Passa pela substituição de todo o piso de parquet, revestimento nas paredes e outros ajustes para tornar as construções mais fáceis de limpar, resistentes e com possibilidade de suportar novas enchentes.

Audiência pública sobre dragagem

A Assembleia Legislativa organiza um encontro para tratar da criação de uma política pública estadual de desassoreamento. O objetivo é ampliar o debate sobre a proposta do deputado Guilherme Pasin (PP).
O projeto visa prevenir e minimizar os efeitos e danos causados por enchentes, inundações e alagamentos no território gaúcho. Em cima disso, o alto custo dos serviços de dragagem deve ser avaliado para evitar desperdício de recursos.

Sem dúvida, é importante aumentar o conhecimento sobre o assunto. Em entrevista concedida ao Grupo A Hora, o doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Walter Collischonn destacou a importância de estudos técnicos antes da retirada de materiais dos leitos dos rios.

Há uma grande diferença na dragagem. Em cursos de água pequenos e rasos, fica visível o acúmulo de materiais. Em grandes cursos, a situação é diferente. Não se tem noção do quanto e do impacto da movimentação.

O especialista do Instituto de Pesquisas Hidráulicas, reconhecido no país pelos trabalhos, esclarece que o desassoreamento não é inquestionável e que é necessário entender como as inundações afetaram o leito do rio.

 

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