Passa pela logística a principal dificuldade para a recuperação do turismo no Vale do Taquari. Os acessos interrompidos em função da enchente de maio limitam a circulação de pessoas entre os empreendimentos da região. O assunto foi tema de entrevista da executiva da Amturvales, Vanessa Spindler, durante o Conexão Regional da Rádio A Hora.
Conforme a gestora, além das limitações no transporte aéreo enfrentadas por todo o Rio Grande do Sul, o Vale tem acessos limitados por rodovias. Um dos pontos críticos é entre as partes alta e baixa do Vale, impactada pela falta da ponta da ERS-130.
“Como muitos grupos se deslocam por meio de ônibus, ainda não temos o acesso direto, além disso as mudanças de rota impactam na quilometragem, no preço e no tempo de deslocamento. Nós queremos que o turista leve uma impressão positiva dos nossos atrativos”, analisa.
Sobre a retomada dos estabelecimentos atingidos pela água, Vanessa comenta que a maioria trabalha com a ideia de continuidade no atendimento, especialmente quando o setor voltar a ficar aquecido com a retomada da circulação normal por rodovias. “Estamos com um plano intenso de retomada, que envolve especialmente o levantamento das perdas e assessoramento para alcançar auxílio financeiro dos governos estadual e federal”, complementa.
Plano estratégico modificado
Contratada em março para coordenar o processo de organização estrutural do Vale, a executiva reforça o potencial do Vale com os chamados “indutores” que são atrativos que fazem público de outras regiões se deslocarem para a região, caso do Trem dos Vales e do Cristo Protetor, por exemplo. Contudo, Vanessa admite que o planejamento traçado para 2024 precisou ser alterado após a enchente do mês passado, que cancelou eventos, atingiu empreendimentos e comprometeu a logística do Vale.
Assista a entrevista completa:
