Êxodo do Centro Histórico

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

Êxodo do Centro Histórico

A saída de instituições estratégicas do centro de Lajeado preocupa. Entendo as razões por trás dessas decisões, mas elas levantam sérias preocupações sobre o futuro da área central da cidade. O SESC, sempre localizado no centro, já confirmou sua saída. Agora, a ACIL debate a possibilidade de deixar seu prédio centenário e histórico em busca de um novo ponto. Será que prefeitura, igreja matriz ou até o Castelinho deveriam ser realocados?

Essas perguntas são fundamentais no momento. Enquanto é vital entender as razões empresariais por trás dessas mudanças, o poder público precisa apostar na recuperação dessa área central. Sem isso, corremos o risco de ver o centro de Lajeado completamente abandonado.

Centro Histórico

O centro histórico de Lajeado, especialmente a parte mais antiga, ainda se encontra “na UTI” devido aos graves problemas causados pela enchente de maio. Apesar da tendência de recuperação, o processo será longo e difícil. Enquanto alguns moradores e comerciantes mostram resiliência e tentam se recuperar o mais rápido possível, outros estão abandonando a área central, buscando novas localidades para residir e trabalhar. Este movimento afeta residências, comércios, prestadores de serviços e até pequenas indústrias. A situação é triste e reflete a realidade atual de Lajeado.

Transmissão histórica

A Rádio A Hora foi a única emissora do interior do Rio Grande do Sul a cobrir o clássico Gre-Nal em Curitiba. A presença da Rádio A Hora no evento não foi apenas simbólica, mas também significativa em diversos aspectos. Ela demonstrou a capacidade das emissoras do interior de se destacarem em cenários dominados por grandes redes de comunicação. Além disso, reforça o vínculo entre a rádio e sua audiência.

Relação de família

Após a enchente que atingiu a região, a loja Havan em Lajeado foi reinaugurada em grande estilo. O empresário Luciano Hang, reconhecido por ações de ajuda à comunidade, foi recebido para um jantar na casa da família Kappler, em Cruzeiro do Sul. A relação de amizade entre as famílias Kappler e Hang é antiga e próxima, fortalecida pela residência de Virgínia Fornari, filha dos Kappler, em Brusque, onde a ligação pessoal com os Hang se desenvolveu. Impressionado com a força e determinação dos moradores na recuperação dos danos, Hang elogiou o empenho da comunidade e demonstrou otimismo com a retomada dos negócios. As perdas na loja da Havan em Lajeado somaram cerca de 30 milhões de reais. Na foto, o empresário Rogério Wink com Luciano e um de seus filhos.

 

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