“É necessária mobilização pública para que investimentos em prol da construção de bacias que controlem o volume de água das cheias sejam levados à frente”, defende o engenheiro civil, Cylon Rosa Neto.
A Bacia Hidrográfica Rio Taquari-Antas possui capacidade de receber uma represa semelhante a de Blumenau no rio Itajaí. Entretanto, quem define as intervenções são as comunidades. “Se o comitê for mobilizado, existe o ambiente político propício para os investimentos irem adiante”, ressalta Neto.
O engenheiro civil relembra que no próximo dia 28, ocorre em Caxias do Sul, a primeira oficina de priorização das ações do plano da Bacia Taquari-Antas, momento que ele considera ideal para manifestações.
Em relação à legislação ambiental estabelecida no estado, Neto compreende que o problema se encontra no Ministério Público. “O estado tenta cumprir seu papel, mas são limitados por agentes do Ministério Público, por meio de ações que excedem as atribuições, no intuito de buscar um conservadorismo extremo.”
Acrescenta que as ações deveriam ir de encontro a uma política de colaboração, para que o MP seja um agente de construção e não de restrição.