Moradores cobram pavimentação da ERS-129

ENTRE ROCA SALES E COLINAS

Moradores cobram pavimentação da ERS-129

Manifestação ocorre neste sábado, na localidade de Fazenda Lohmann

Moradores cobram pavimentação da ERS-129
Do percurso de 7,1km, cerca de 6km aguardam obras de asfaltamento há mais de seis anos (Foto: Diogo Fedrizzi)
Vale do Taquari

Moradores se unem neste sábado, 22, em manifestação na localidade de Fazenda Lohmann, no limite entre Colinas e Roca Sales. O objetivo do ato é alertar e cobrar das autoridades a pavimentação de trecho da ERS-129. A via é uma importante ligação entre as regiões alta e baixa do Vale do Taquari.

Com a queda da ponte na ERS-130 entre Lajeado e Arroio do Meio, o fluxo de veículos de carga utiliza o trecho para acessar as cidades da microrregião de Encantado. Do percurso de 7,1 km, cerca de 6km aguardam obras de asfaltamento há mais de seis anos. Em junho de 2018, um convênio de R$ 3,5 milhões foi assinado junto ao Estado. Os serviços não avançaram e somente 1,1 km foi concluído. 

Para os empresários do setor supermercadista, risco de desabastecimento de produtos nos próximos dias é alto. As más condições das estradas da região dificultam a logística de entrega com muitos fornecedores recusando-se a trafegar pelos trechos danificados. “Temos fornecedores que nem querem mais fazer entrega de mercadorias, porque não querem colocar o caminhão nessa estrada. É intransitável. Daqui a pouco vai começar a faltar alimento no supermercado, porque os fornecedores não querem mais colocar o carro na estrada”, ressalta Gilmar Bernstein, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Roca Sales.

Em entrevista à Rádio A Hora nesta semana, o secretário de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul, Juvir Costella, prometeu que a pavimentação dos cerca de sete quilômetros na comunidade de Fazenda Lohmann iniciam neste ano, com previsão de conclusão para 2025. Mas as obras são aguardadas há mais de seis anos e os moradores já estão exaustos de tanto esperar. “A comunidade cansou. Cansamos de promessas, de asfalto de microfone, de obras que começam e não acabam nunca. Esperaram passar seis anos para acontecer uma tragédia e verem a importância dessa rodovia. Não aguentamos mais passar por buracos e lagoas”, desabafa Rodrigo Alex Silva, líder do movimento.

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