A linha do tempo das cheias do rio Taquari registra episódios com intervalos cada vez menores. Nos últimos dez meses, quatro marcações.
Régua digital
Quando Estrela tomou a iniciativa de instalar uma régua digital para medir o nível do rio, não daria pra imaginar que o equipamento seria utilizado praticamente no mesmo dia em que entrou em operação. Isso prova que medidas para mitigar os efeitos das cheias devem ser tomadas com urgência.
Análise do solo
A Fundação Agrícola Teutônia e parceiros buscam recursos – R$ 923 mil – para viabilizar a instalação de um laboratório de análise de solo. É cada vez maior a necessidade de testes, tendo em vista importância da produção agrícola no Vale do Taquari. Na enchente de maio, áreas de cultivo foram inundadas. É necessário um diagnóstico para fazer a correção do solo. E aí, sim, voltar a produzir com mais segurança de colheita.
Falando em solo
As consequências do desastre ambiental provocado pelo o rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, foi tema de tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento da Univates. O pesquisador capixaba Warner Di Francesco Belém, orientado pela professora doutora Luciana Turatti, focou seu trabalho nos efeitos causados pela lama tóxica que devastou o Rio Doce e afetou comunidades ribeirinhas a centenas de quilômetros, entre elas a de Regência, no Espírito Santo. A pesca, principal atividade econômica da comunidade, ainda está proibida devido à contaminação do rio. A lama tóxica também contaminou o solo e a água potável.
Mudança de atitude
“Na contemporaneidade, a natureza é normalmente lembrada quando ela freia nossos desejos de consumo. Seja por uma escassez de matéria-prima ou pelas consequências das ações humanas que impactam a rotina do consumo hedonista.” Para a comunidade ribeirinha de Regência, a natureza é parte essencial da vivência de cada morador.
Fica a dica
O pesquisador faz diversas recomendações para melhorar a vida daquela comunidade. Duas servem perfeitamente ao Vale do Taquari: promoção de ações de educação ambiental e valorização da cultura local; e estímulo à participação social nos processos de tomada de decisão.
Fungos
O Museu de Ciências da Univates está com a exposição “Fungos: O Reino despercebido – biodiversidade, importância e utilidades”. A visitação é gratuita e ficará disponível até o fim do ano na sala 100 do Prédio 8. A mostra busca promover a conscientização sobre a conservação dos fungos e de seus habitats e inspirar o visitante a explorar o mundo dos fungos e seu papel na manutenção da vida na Terra.
O Museu de Ciência recebes escolas e grupos externos interessados nas visitas guiadas e promove oficinas Contatos pelo (51) 3714-7000, ramal 5505, ou pelo e-mail mcn@univates.br.
Em debate
O projeto Viver Cidades promove debate na próxima terça-feira, 25, das 20h às 21h, com transmissão pela Rádio A Hora e Facebook e YouTube. O assunto será importância da pesquisa para evolução da ciência e para manutenção ou recuperação ambiental.