“Professores precisam aprender a trabalhar com inteligência artificial”

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“Professores precisam aprender a trabalhar com inteligência artificial”

O professor universitário Osvaldo Pinheiro, 33, é doutor em Desenvolvimento Regional. É também mestre e graduado em Administração. Ele possui ainda duas especializações em Educação e em Marketing Estratégico. O morador do bairro Santa Tecla, de Venâncio Aires, foi empresário, mas atualmente é professor e participa da coordenação dos cursos de gestão da Faculdade Dom Alberto, de Santa Cruz do Sul

“Professores precisam aprender a trabalhar com inteligência artificial”
Foto: ARQUIVO PESSOAL

Como a vida acadêmica docente surgiu/despertou na tua vida?

A vida acadêmica surgiu na minha vida como uma progressão natural das minhas paixões e interesses desde o ensino fundamental. Na escola, sempre encontrei prazer nas aulas e sentia que também queria ser professor. E na graduação busquei aprofundar meus conhecimentos, entender algumas temáticas de forma especializada, e contribuir para a construção de saberes. Após a graduação, seguindo para a pós-graduação, mestrado e doutorado, participei de projetos de pesquisa, seminários e congressos nacionais e internacionais na área de gestão e turismo. A docência me permitiu grandes desafios, também a satisfação de contribuir para a minha área de pesquisa e na transformação na vida dos alunos que estão com cursos em andamento. Em resumo, cada experiência como docente, confirma que esse é o ambiente certo que eu sempre queria estar e também impactar positivamente a sociedade através da educação e da pesquisa.

Fale sobre percepções e cenários dos cursos EAD.

Entendo que os cursos de Ensino a Distância (EAD) têm se tornado uma alternativa cada vez mais popular para a educação, por conta de um viés digital em que estamos inseridos. Na minha análise entendo que esses cursos chegaram para ficar e a escolha cada vez será mais expressiva, alinhando flexibilidade, acessibilidade e o próprio desenvolvimento de autonomia e disciplina na organização do aluno em se programar para atender as temáticas curriculares.

Quais os desafios do uso das ferramentas nas aulas à distância?

Há mais de um ano e meio sou docente universitário pelos cursos de graduação de Administração EAD pela Dom Alberto, Grupo UniFaveni. O uso das ferramentas nas aulas apresenta alguns desafios que impactam no docente e no aluno, em alguns Estados do Brasil, a conectividade e acesso à internet é ruim, principalmente, na região do Nordeste. Um outro desafio que vivemos como docentes é o uso da tecnologia para lidar com as ferramentas tecnológicas, como por exemplo a Inteligência Artificial (IA) – Chat GPT, onde ocorrem muitos casos de plágios por alunos, os quais essas ferramentas dificultam embora tenhamos antiplágios para identificar. Mas, entendo que temos como docentes a necessidade de saber aprender a trabalhar com o uso das IA para o aprimoramento do ensino a distância, oferecendo contribuições no aprendizado adaptativo, ativo e alinhando o ensino a distância com atividades práticas. Apesar dos desafios, o EAD apresenta vários pontos positivos para os docentes, como a gestão do tempo por conta da flexibilidade, a variedade de ferramentas digitais que nos permite fazer uso e explorar formas de ensinar e avaliar. Eu entendo que o ambiente EAD garanti tanto para o docente como para o aluno, um ambiente de aprendizado mais acessível, dinâmico e eficaz.

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