HBB aguarda aprovação da Anac para liberação do projeto do heliponto

Saúde

HBB aguarda aprovação da Anac para liberação do projeto do heliponto

Estrutura auxiliará no transporte de pacientes e de órgãos para transplantes. Hospital segue com investimentos em ampliação estrutural e no uso da Inteligência Artificial para melhorar atendimentos

HBB aguarda aprovação da Anac para liberação do projeto do heliponto
Foto: arquivo / A Hora

O Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado, está prestes a receber uma importante autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a liberação do projeto do heliponto da unidade. Aprovado há mais de 10 anos, a estrutura está localizada em cima do prédio do Centro de Tecnologia Avançada (CTA) e auxiliará no transporte de pacientes e de órgãos para transplantes.

Cristiano Dickel participou do programa Frente e Verso, nesta quarta-feira, 12 (Foto: Pedro Rodrigues)

Segundo o diretor executivo do HBB, Cristiano Dickel, o HBB é referência em doação de órgãos, com atuação até a região de Uruguaiana. O heliponto trará mais agilidade a este serviço, que hoje depende de campos externos para que sejam realizados os pousos das aeronaves.

“A gente recontratou o projeto, que está para receber a aprovação da Anac nos próximos dias”, afirma Dickel. “Temos seguido helicópteros que pousam no campo da Univates e do lajeadense. Nosso heliponto já está pronto. Falta apenas o barramento, pintura, iluminação e levar mais elevador até ele”, .

Durante as enchentes de setembro, o heliponto teve autorização para uso emergencial, mas com a aprovação definitiva, o processo de transporte será muito mais eficiente. “A gente tinha liberação para as aeronaves pousarem ali, mas como o município e todo sistema organizou a triagem pelo Parque do Imigrante, optou-se por manter os pousos lá”, explica o diretor.

Inovação e excelência na saúde

O HBB assume protagonismo frente a inúmeros projetos na área da saúde. Hoje, a unidade é uma das referências estaduais em diversas áreas. Para tanto, a administração investe na estrutura e traz novidades para pacientes e equipe:

Estrutura física:

  • Construção de UTI Cardiológica e do Centro Cardiológico, com 1400 m². Esta última com previsão de entrega para fevereiro de 2025;
  • Ampliação do Centro Obstétrico para 1600m². Atualmente a unidade possui 270 m²;
  • Unidade de cuidados paliativos, com oito leitos privados;
  • Projeto para construção de nova unidade oncológica, no oitavo andar;
  • Projeto de ambulatório especializado para coworking médico, no sexto andar, para a locação de consultórios dentro do hospital;
  • Projeto para criação de mais uma unidade de internação premium.

Equipamentos

  • Lançamento de edital de R$ 18 milhões para aquisição de equipamentos licitados. “Grande parte está em análise final de pagamento. O recurso é oriundo da primeira enchente”.
  • Equipamentos de radioterapia para fazer radiocirurgia. “Vamos ser o primeiro hospital do interior a fazer pequenos procedimentos de tumores, sem a necessidade de fazer grandes cirurgias”, afirma Dickel.

Gestão

  • Assinatura de contrato para uso da Inteligência Artificial (IA) no cadastramento do prontuário por voz. Deve entrar em funcionamento em 6 meses
  • Estudo para uso de IA que captura a voz do paciente durante a consulta. A ferramenta transcreve o relato no prontuário e fornece um pré-diagnósticos para auxiliar no atendimento médico;
  • Busca pelo Planetree, certificação internacional hospitalar.

O HBB pós-cheias

O hospital de Lajeado já normalizou as atividades e serviços, que foram afetados pelas cheias. No entanto, Dickel alerta para a superlotação da unidade. “A gente tem recebido muitos pacientes graves e estamos em um período de bastante dificuldade de giro de leito”.

O diretor executivo explica que a lotação é reflexo do novo perfil da sociedade, que está mais velha e ainda sofre com as consequências do efeito pandemia. Apesar disso, e com base nas análises realizadas pela equipe do HBB, Dickel revela que hoje o hospital interna menos pacientes, porém o tempo de permanência deles é maior.

“Seja pela idade ou pelas comorbidades, os pacientes chegam mais complexos para nós. Vamos precisar sim ter mais leitos, porque a população está ficando mais idosa e leva mais tempo para recuperar”.

O Hospital Bruno Born é referência em inúmeras áreas como cardiologia, neurologia, oncologia, nefrologia e gestante de alto risco.

Veja a entrevista completa com Cristiano Dickel

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