O que é ser professor no século XXI?
Os professores do século XXI têm muitos desafios durante o ensino, como o uso e domínio das tecnologias nas salas de aula, lidar com questões socioemocionais e comportamentais e muitos outros. Ser professor é uma realização profissional e pessoal que vai muito além do ganho financeiro. A diversidade é outra questão importante, nesse novo contexto, para incluir e entender de maneira respeitosa cada uma das pessoas. É necessário rever, de forma constante, as práticas e a tecnologia, que coloquem o estudante no centro, sempre acompanhando o processo de aprendizagem.
Como foi o despertar para a docência?
Apesar de possuir graduação em Ciência da computação e ter atuado por quase 20 anos como analista de sistemas e desenvolvedor, a docência foi consequência. Sempre tive como exemplos os meus próprios professores que foram fundamentais na minha formação como um todo. A primeira experiência na docência foi na Universidade de Santa Cruz do Sul. Lá foram dois anos e depois a oportunidade conquistada no próprio IFSul. Já são quase dez anos atuando no instituto federal.
O que a docência representa hoje para tua vida?
Gosto muito de acompanhar a evolução dos alunos. Saber que um curso, uma formação fez diferença na vida de alguém é uma realização sem precedentes. Conversar com egressos dos cursos do IFSul sempre é algo prazeroso e que sempre acaba gerando o sentimento de dever cumprido.
Dos hobbys estão na lista as corridas e ultramaratonas. Qual a importância dessas atividades?
O esporte sempre teve presente na minha vida. Inicialmente por meio do futebol, depois da bicicleta e mais recentemente com a corrida e agora de forma específica as ultramaratonas. Nas corridas consigo me voltar para mim mesmo e refletir sobre os desafios da vida. O resultado mais expressivo até o momento se deu na Extremo Sul Ultramarathon de 2022 (226 km) quando conquistei o primeiro lugar na classificação geral. Agora me preparo para participar da Seletiva Nacional de Backyard 2024.