A Orquestra de Concertos de Lajeado (OCLAJE) perdeu os equipamentos e instrumentos de som na enchente de maio. Devido às cheias, a turma de músicos também está sem lugar para os ensaios.
Criada há 39 anos para levar o som da cidade à outros municípios, a Orquestra tem seu momento mais incerto, com todas as partituras e a história da entidade, destruídas pela água. “Ninguém imaginou que a água subiria tanto”, salienta a presidente Cleri Maders.
Os equipamentos da Orquestra eram mantidos no subsolo da Biblioteca Pública de Lajeado, onde aconteciam os ensaios. Durante o período das chuvas, eles foram levados para o piso superior e armazenados na biblioteca, com os livros. A enchente alcançou o espaço, deixando inutilizado a mesa de som, caixas de som, 15 microfones e toda a fiação. A cozinha que o grupo usava também virou entulho.
Segundo Cleri, a entidade arquivava no porão as fotos histórias, e documentos da entidade. Os papeis ficaram submersos. “Fiquei chocada e triste”, informa a presidente, que acredita que o prejuízo maior é pela mesa de som e pela história da Oclaje.
Com 25 integrantes de todas as idades, a Oclaje leva o ritmo de Lajeado em turnês musicais e cativa tocando clássicos. Guitarristas, pianistas e tenores faziam seus ensaios todas as quintas-feira preparando-se para apresentações. “Não vamos parar, nossos ensaios temporários serão feitos em um estúdio no Bairro Montanha”, informa Cleri. O estúdio, porém, será pago por hora. A ideia é de que no futuro, a entidade possa construir uma sede.
PIX
Para recuperar os equipamentos, a Oclaje lança um pix com o objetivo de alcançar R$ 30 mil. “Aceitamos qualquer ajuda financeira para nos reerguermos e retomarmos nossos ensaios”, salienta Cleri.
O Pix é: 93.323.434/0001-03