Burocracia atrasa  liberação de recursos

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

Burocracia atrasa liberação de recursos

Encontro com ministros destaca necessidade urgente de superar barreiras burocráticas para socorrer vítimas da enchente no Vale do Taquari. A crise causada pela enchente no Rio Grande do Sul expôs um dos maiores desafios enfrentados pelas autoridades: a burocracia.

Em um encontro realizado esta semana no Vale do Taquari, os ministros Valdez Góes e Paulo Pimenta discutiram com prefeitos locais, incluindo o prefeito de Estrela, ELmar Schneider, sobre a necessidade de agilizar a liberação de recursos federais para ajudar a população afetada. Embora o governo federal disponha de recursos, a complexidade do sistema burocrático impede uma resposta rápida e eficiente.

Schneider destacou a urgência de superar esses obstáculos, lembrando que, após a enchente de setembro do ano passado, muitos ainda esperam a liberação de verbas prometidas para a construção de novas casas. “Não podemos permitir que a burocracia continue travando a liberação dos recursos necessários. As pessoas estão sofrendo e precisam de ajuda imediata,” afirmou Schneider.

A liberação rápida de fundos é crucial para atender às necessidades urgentes e prevenir que a população afetada enfrente mais um ano de incertezas e dificuldades. A mensagem é clara: é imperativo que tanto o Estado quanto a União encontrem maneiras de vencer a burocracia e garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa o mais rapidamente possível.

“Incorrer no mesmo erro”

Blumenau, a pitoresca cidade catarinense, conhecida por sua rica história de 174 anos, é marcada por um triste porém resiliente ciclo de enchentes. Com 107 eventos de alagamentos registrados, a cidade acumulou uma expertise inigualável na gestão de desastres naturais. Esse conhecimento agora está sendo compartilhado de forma solidária com as cidades de Lajeado e Estrela.

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, enfatiza a importância de uma resposta rápida e eficaz do governo federal. Da última grande enchente em Blumenau algumas famílias ficaram mais de três anos em abrigos porque não tinham casas. “O que precisamos é de uma ação coordenada e ágil. Não podemos incorrer nos mesmos erros”, afirma Hildebrandt.

Acompanhe
nossas
redes sociais