A importância da logística a para o apoio ao Rio Grande do Sul

Opinião

Lucas Scapini

Lucas Scapini

CEO do Grupo Scapini e diretor da Fetransul

A importância da logística a para o apoio ao Rio Grande do Sul

As inundações no Rio Grande do Sul seguem causando impactos. Dos 497 municípios, 469 foram fortemente atingidos, sem mencionar mais de uma centena de mortes. O desastre, ouso dizer que o maior incidente climático da história do Brasil, ainda afeta o fornecimento de água tratada e de energia elétrica em centenas de milhares de imóveis.

Diante dessa tragédia que segue atingindo milhões de pessoas, escrevo este artigo para fazer uma reflexão importante do quão crucial está sendo a logística humanitária nesse momento de auxílio e de recuperação da dignidade de tantas famílias.

Para quem não conhece o termo “logística humanitária”, podemos compreendê-lo como uma área dedicada a atender demandas imediatas de uma população por meio de abastecimento de itens essenciais, como água, alimentos, produtos de higiene, remédios e cuidados de saúde.

Quando falamos de logística humanitária após a tragédia no Rio Grande do Sul, é possível identificá-la na distribuição de barcos, jet skis, caminhões e helicópteros disponibilizados para distribuir suprimentos e ajudar nos resgates da população. Nesse momento delicado, acredito que a entrega de doações alcançará áreas remotas, e a coordenação de esforços e transparência são essenciais para salvar milhares de vidas, além de estruturas físicas, como casas e empresas.

Apesar dos grandes desafios encontrados durante o trabalho de recuperação das cidades atingidas, afirmo que a logística humanitária vem desempenhando um papel primordial no êxito das iniciativas de suporte e reconstrução na região Sul. Por meio de um planejamento adequado e do uso inteligente de recursos disponíveis, está sendo viável assegurar a chegada da assistência à grande parte dos atingidos.

Apesar do futuro parecer assustador nessas condições, é imprescindível falar dos investimentos que serão realizados, juntamente com a implementação de medidas de sustentabilidade ambiental. Não vejo sentido em buscarmos progresso econômico sem considerar as futuras consequências e sem administrar de forma responsável os recursos naturais, garantindo, desse modo, que esse cenário não se repita.

Assim como no ano passado, quando enchentes atingiram o Vale do Taquari, os setores de transporte e logística, em conjunto com as empresas do Grupo Scapini e com parceiros da região mais uma vez mostraram valor e empenho em prol de um bem maior. Entendo que temos um compromisso social de grande importância a cumprir.

Ainda há muito o que fazer, mas estou confiante de que nós, cidadãos gaúchos, vamos unir nossas energias para ajudar nossos conterrâneos da melhor maneira possível.

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